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Bope e Polícia Federal apreendem 483 quilos de cocaína e causam prejuízo de R$ 53 milhões ao crime organizado

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GERAL

Foto: Divulgação

Ação integrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Polícia Federal resultou na apreensão de 483 quilos de substância análoga à cocaína, na noite desta quarta-feira (10.10), na BR-364, em Rondonópolis. Um homem de 70 anos foi preso em flagrante por tráfico ilícito de drogas.

A apreensão foi realizada após trabalhos conjuntos de investigação das equipes policiais, que identificaram um grande carregamento de drogas vinda de uma propriedade rural em  Santo Antônio de Leverger.

De acordo com as informações, as drogas estavam dentro de um caminhão e seriam destinadas para a cidade de Rondonópolis.

Diante da situação, as equipes do Bope e da Polícia Federal iniciaram diligências pela rodovia BR-364 e conseguiram abordar um caminhão baú com as características suspeitas. O veículo era conduzido por um homem, que não carregava nada de ilícito com ele.

Já em verificação minuciosa no baú do caminhão, os policiais identificaram fortes odores de produtos químicos e localizaram um fundo falso nas laterais dos compartimentos de carga do veículo.

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Com a retirada do material, os policiais encontraram diversos tabletes de drogas, que totalizaram 483 quilos, causando prejuízo estimado em R$ 53 milhões ao crime organizado.

Em situação de flagrante, o condutor do caminhão recebeu voz de prisão. O caminhão e as drogas apreendidas foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Cuiabá para registro da ocorrência e demais providências.

Saiba Mais: Empresário Joao Nassif Massufero Izar ou Joao Nassif Izar

 

 

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Relatório do TCE revela R$ 4,7 bilhões em benefícios fiscais a empresas da Moratória da Soja em MT

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Foto: Divulgação

O relatório preliminar da auditoria sobre os incentivos fiscais, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), revela que entre 2019 e 2024 empresas signatárias da Moratória da Soja foram beneficiadas com R$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo relator do processo, conselheiro Antonio Joaquim, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29).

Segundo o levantamento, os valores correspondem a 28% do total de renúncias fiscais concedidas pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) no período, que somam R$ 16,6 bilhões. Entre as principais beneficiadas estão multinacionais do agronegócio, como Bunge, ADM, Cofco Internacional e Cargill.

O conselheiro informou que o relatório final da auditoria será concluído nesta semana e encaminhado às autoridades competentes. “Estamos falando de um valor bilionário de empresas que não estão merecendo esses incentivos. A lei do Prodeic é clara: é para diminuir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Precisamos dar transparência a essa questão”, afirmou.

Relatório preliminar foi apresentado pelo conselheiro-relator, Antonio Joaquim, na sessão ordinária desta terça-feira [Foto –Tony Ribeiro] 

Durante a sessão, Antonio Joaquim também citou decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais a empresas adeptas da Moratória da Soja. Dino reconsiderou parcialmente sua própria decisão liminar e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, a partir de 1º de janeiro de 2026.

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“Podemos considerar uma grande vitória nesta luta, que começou com o debate provocado por representantes das câmaras municipais e chegou ao Tribunal. Agora, o ministro autoriza o Estado a não dar incentivos fiscais, que se diga, são gastos que saem do orçamento”, completou o relator da auditoria.

Diante dos dados apresentados, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou o volume de recursos destinados às empresas. “A preço de R$ 300 milhões por hospital, só o que foi para a Bunge daria para construir cinco. Para a ADM, mais cinco. Cofco Internacional, dois. Cargill, mais dois. Fiagril, um. Em resumo, daria para construir 16 hospitais como o que o Governo entregou”, disse.

Além disso, Sérgio Ricardo reforçou que é preciso refletir sobre o retorno que esses empreendimentos vêm oferecendo ao estado. “O que a Bunge dá a Mato Grosso para receber R$ 1 bilhão? Ela precisa? Ela devolve para a sociedade? Essas empresas se fortalecem com esses incentivos e acabam afogando as demais. Esse assunto precisa ser tratado como política de Estado”, concluiu.

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