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INCENTIVO A INDÚSTRIA

Veja os carros que já estão mais baratos com o novo programa do governo

Seis marcas já anunciaram reduções nos preços: Renault, Jeep, Volkswagen, Citroën, Peugeot e Fiat

Publicado em

BRASIL

Foto: Divulgação

Os carros já estão mais baratos no Brasil. Com a publicação da Medida Provisória 1.175, que estabelece as condições do novo programa de incentivo à indústria, as fabricantes já começaram a baixar os preços de seus modelos (veja abaixo a relação completa)

A primeira a anunciar os novos preços foi a Renault, que reduziu a tabela do Kwid em R$ 10 mil e voltou a ostentar o título de carro novo mais barato do país. A versão Zen agora é vendida por R$ 58.990. A fabricante diz que já aplicou os R$ 8 mil de redução que o modelo tem direito por estar na faixa máxima de incentivo e deu outros R$ 2 mil de desconto por conta própria.

Minutos depois, a Jeep anunciou que duas versões do Renegade passarão a custar R$ 115.990. Antes, a 1.3 Turbo era vendida por R$ 125.990 e a Sport por R$ 134.990. Nesse caso, primeiro a fabricante reduziu os preços para R$ 119.990 para torná-los elegíveis ao programa de incentivo. Depois, o SUV passou a ter R$ 4 mil de desconto pelos critérios previstos na Medida Provisória.

Mas até o momento a Volkswagen é a marca que baixou o preço de mais carros. São cinco modelos: Polo, Polo Track, Saveiro, Virtus e T-Cross. A fabricante disse que a nova tabela é composta pela redução do programa e também por descontos próprios, mas não vai detalhar como é feita a composição dos valores.

A Citroën também reduziu preços do C3 e de uma versão do C4 Cactus. No caso do SUV, há uma situação peculiar. A fabricante anunciou apenas que a versão intermediária Feel teve a tabela reajustada de R$ 130.990 para R$ 109.990. Porém, a opção de entrada Live continua sendo oferecida sem descontos por R$ 108.990.

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Veja abaixo os carros que já ficaram mais baratos:

 

Renault

Renault Kwid Zen 2023 — Foto: Divulgação

Renault Kwid Zen 2023 — Foto: Divulgação

Kwid Zen – R$ 58.990 (era R$ 68.990, recebeu R$ 2 mil de desconto da fabricante e R$ 8 mil pelo programa do governo)

Jeep

Jeep Renegade Sport 2022 — Foto: Divulgação

Jeep Renegade Sport 2022 — Foto: Divulgação

Renegade 1.3 Turbo – R$ 115.990 (era R$ 125.990, recebeu R$ 6 mil de desconto da fabricante e R$ 4 mil pelo programa do governo);

Renegade Sport – R$ 115.990 (era R$ 134.990, recebeu R$ 15 mil de desconto da fabricante e R$ 4 mil pelo programa do governo)

Volkswagen

Volkswagen Polo Track 2023 — Foto: Divulgação

Volkswagen Polo Track 2023 — Foto: Divulgação

 

Polo Track – R$ 74.990 (era R$ 82.280);

Polo 1.0 MPI – R$ 78.390 (era R$ 86.390);

Polo TSI – R$ 89.990 (era R$ 95.990);

Polo Comfortline – R$ 102.500 (era R$ 106.290);

Polo Highline – R$ 108.290 (era R$ 113.290);

Virtus TSI manual – R$ 98.890 (era R$ 104.390);

Virtus TSI automático – R$ 110.890 (era R$ 115.390);

Saveiro Robust cabine simples – R$ 90.190 (era R$ 94.490);

Saveiro Trendline cabine simples – R$ 95.080 (era R$ 99.380);

Saveiro Robust cabine dupla – R$ 104.480 (era R$ 108.780);

T-Cross Sense – R$ 107.550 (era R$ 116.550)

 

Citroën

Citroën baixou o preço de todas as versões do C3 — Foto: Murilo Góes

Citroën baixou o preço de todas as versões do C3 — Foto: Murilo Góes

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C3 1.0 Live – R$ 62.990 (era R$ 72.990);

C3 1.0 Live Pack – R$ 70.990 (era R$ 80.990);

C3 1.0 Feel – R$ 74.990 (era R$ 83.990);

C3 1.6 Feel – R$ 84.990 (era R$ 91.990);

C3 1.6 Feel Pack automático – R$ 93.790 (era R$ 97.790);

C3 1.0 First Edition – R$ 79.490 (era R$ 88.990);

C3 1.6 First Edition – R$ 94.990 (era R$ 102.490);

C4 Cactus 1.6 Live – R$ 109.990 (era R$ 130.990, recebeu R$ 17 mil de desconto da fabricante e R$ 4 mil pelo programa do governo)

 

Peugeot

Peugeot 208 Style 1.0 2023 — Foto: Divulgação

Peugeot 208 Style 1.0 2023 — Foto: Divulgação

208 Like – R$ 62.990 (era R$ 69.990);

208 Style – R$ 75.990 (era R$ 86.990)

 

Fiat

Mobi Like – R$ 58.990 (era R$ 68.990, recebeu R$ 2 mil de desconto da fabricante e R$ 8 mil pelo programa do governo);

Argo 1.0 – R$ 69.990 (era R$ 79.790, recebeu R$ 3,8 mil de desconto da fabricante e R$ 6 mil pelo programa do governo);

Cronos 1.0 – R$ 71.990 (era R$ 84.790, recebeu R$ 6,8 mil de desconto da fabricante e R$ 6 mil pelo programa do governo);

Pulse Drive manual – R$ 89.990 (era R$ 100.990, recebeu R$ 6 mil de desconto da fabricante e R$ 5 mil pelo programa do governo);

Pulse Audace – R$ 109.990 (R$ 119.990, recebeu R$ 6 mil de desconto da fabricante e R$ 4 mil pelo programa do governo);

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AGRICULTURA

Entenda por que a vitória de Trump pode ser boa para o agro brasileiro

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Foto: Divulgação

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e a promessa de uma agenda protecionista podem gerar uma série de reflexos no mercado brasileiro, principalmente no agronegócio. Atualmente, os Estados Unidos estão entre as principais parcerias do agro brasileiro, ficando atrás apenas da China e União Europeia. Para especialistas ouvidos pelo R7, um possível estímulo ao setor privado estadunidense pode aumentar a demanda por commodities agrícolas, o que pode favorecer o Brasil e contribuir para a diversificação comercial.

Não seria a primeira vez que os Estados Unidos imporiam taxas a outros países. No seu primeiro mandato, em 2018, Trump decidiu aplicar tarifas às importações de produtos chineses, e como retaliação a China também chegou a anunciar novos impostos aos americanos. Com a necessidade de novos mercados, os governos chinês e brasileiro estreitaram as parcerias comerciais.

Segundo o Ministério da Agricultura, até setembro deste ano, a China foi o destino de 32,9% das exportações brasileiras, tendo adquirido quase US$ 42 bilhões em produtos do setor. No geral, soja, carne e café estão entre os produtos com maior representação na exportação brasileira.

Especialistas apontam que a intensificação da atividade econômica nos Estados Unidos pode beneficiar a produção nacional e contribuir para a aproximação entre China e Brasil. O especialista em comércio exterior Larry Carvalho explica que, apesar dos desafios, a política de Trump pode abrir oportunidades no mercado chinês.

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“Durante sua presidência, a guerra comercial entre os EUA e a China fez o Brasil se tornar um fornecedor importante para a demanda chinesa por soja e milho. A reimposição de tarifas pode abrir mais oportunidades no mercado chinês, embora o Brasil também enfrente desafios em outros mercados. A visita de Xi Jinping ao Brasil e as negociações sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota podem fortalecer ainda mais essa parceria”, disse Carvalho.

Especialista em relações governamentais e comércio internacional, José Pimenta pontua que será pouco provável que os EUA engajem em negociações de abertura de mercado nos próximos anos. Apesar disso, as políticas podem trazer benefícios indiretos ao comércio brasileiro.

“Espera-se que as barreiras tarifárias levantadas por Trump gerem retaliações internacionais, o que permitirá ao Brasil ganhar espaço em mercados que tradicionalmente são dos Estados Unidos, o que ocorreu entre 2017 e 2020, especialmente com a China. Durante o período, as exportações brasileiras à China cresceram 20% ao ano, em média”, lembrou.

Em complemento, o especialista em planejamento estratégico empresarial Fernando Canutto explica que a vitória de Trump e a possível implementação de tarifas que afetariam produtos agrícolas de outros países podem potencialmente colocar o comércio do Brasil como alternativa. Produtos como soja, milho, etanol, carne bovina e suco de laranja são os que o Brasil mais exporta para os EUA.

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Canutto comenta, ainda, sobre os possíveis reflexos na economia americana. “A taxação sobre produtos importados pode levar a um aumento nos preços internos, afetando consumidores e indústrias que dependem de matérias-primas importadas. Trump, provavelmente compensaria reduzindo impostos”, disse.

 

Efeitos econômicos

Com o resultado das eleições, o dólar fechou a última sexta-feira (8) em alta de 1,07%, cotado a R$ 5,7359. Na semana passada, a moeda americana acumulou desvalorização de 2,27%, em aparente correção e ajustes após ter atingido em 1º de novembro o segundo maior nível histórico nominal no fechamento (R$ 5,8694).

O economista Hugo Garbe afirma que a alta da moeda pode criar oportunidades para alguns setores exportarem, principalmente aqueles que operam em commodities.

“No entanto, esse impulso depende da capacidade do governo de criar condições de infraestrutura e logística que permitam o escoamento eficiente da produção brasileira para mercados externos”, completou.

 

Guerra comercial

Em 2018, guerra comercial entre os Estados Unidos e China permitiu que o Brasil alcançasse um dos maiores níveis de exportação para a época.

Desta forma, a alteração do fluxo comercial possibilitou, ainda, uma maior quantidade de dólares retidos no país, melhorando o saldo nas contas externas.

 

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