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Motorista de Land Rover que matou morador de rua é procurador da Assembleia Legislativa

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Foto: Divulgação

O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde desta quinta-feira (10). Ele é o motorista que matou Ney Muller Alves Pereira, 42 anos, um homem em situação de rua, com um tiro no rosto, na noite anterior, próximo à UFMT, em Cuiabá.

Conforme o deputado estadual Max Russi, que preside a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a instituição já está ciente do caso e vai tomar todas as medidas necessárias para tratar da conduta do procurador. Max considerou inaceitável a ação do servidor.

“Ele se apresentou de forma voluntária e a gente vai tomar todas as providências. Nós não podemos aceitar isso, admitir isso, vamos escutar a versão dele, mas é uma vida que foi ceifada, é uma vida que foi tirada, independente do que a pessoa fazia. Assembleia vai tomar todas as medidas. Nós não aceitamos isso de nenhum funcionário, não aceitamos isso de ninguém”, afirmou durante uma coletiva de imprensa.

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O crime aconteceu por volta das 21h, na Avenida Edgar Vieira, popularmente conhecida como avenida da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Luiz Eduardo chegou em uma Land Rover, de cor preta, e encostou em uma calçada. Logo na sequência, chamou o morador de rua, que se aproximou do veículo. Nesse instante, ele disparou na direção da vítima, que morreu ainda no local.

O procurador está sendo ouvido pelo delegado Edison Pick, responsável pela investigação, na DHPP.

Ainda não há informações dos motivos que levaram Luiz Eduardo a cometer o assassinato.

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Relatório do TCE revela R$ 4,7 bilhões em benefícios fiscais a empresas da Moratória da Soja em MT

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Foto: Divulgação

O relatório preliminar da auditoria sobre os incentivos fiscais, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), revela que entre 2019 e 2024 empresas signatárias da Moratória da Soja foram beneficiadas com R$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo relator do processo, conselheiro Antonio Joaquim, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29).

Segundo o levantamento, os valores correspondem a 28% do total de renúncias fiscais concedidas pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) no período, que somam R$ 16,6 bilhões. Entre as principais beneficiadas estão multinacionais do agronegócio, como Bunge, ADM, Cofco Internacional e Cargill.

O conselheiro informou que o relatório final da auditoria será concluído nesta semana e encaminhado às autoridades competentes. “Estamos falando de um valor bilionário de empresas que não estão merecendo esses incentivos. A lei do Prodeic é clara: é para diminuir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Precisamos dar transparência a essa questão”, afirmou.

Relatório preliminar foi apresentado pelo conselheiro-relator, Antonio Joaquim, na sessão ordinária desta terça-feira [Foto –Tony Ribeiro] 

Durante a sessão, Antonio Joaquim também citou decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais a empresas adeptas da Moratória da Soja. Dino reconsiderou parcialmente sua própria decisão liminar e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, a partir de 1º de janeiro de 2026.

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“Podemos considerar uma grande vitória nesta luta, que começou com o debate provocado por representantes das câmaras municipais e chegou ao Tribunal. Agora, o ministro autoriza o Estado a não dar incentivos fiscais, que se diga, são gastos que saem do orçamento”, completou o relator da auditoria.

Diante dos dados apresentados, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou o volume de recursos destinados às empresas. “A preço de R$ 300 milhões por hospital, só o que foi para a Bunge daria para construir cinco. Para a ADM, mais cinco. Cofco Internacional, dois. Cargill, mais dois. Fiagril, um. Em resumo, daria para construir 16 hospitais como o que o Governo entregou”, disse.

Além disso, Sérgio Ricardo reforçou que é preciso refletir sobre o retorno que esses empreendimentos vêm oferecendo ao estado. “O que a Bunge dá a Mato Grosso para receber R$ 1 bilhão? Ela precisa? Ela devolve para a sociedade? Essas empresas se fortalecem com esses incentivos e acabam afogando as demais. Esse assunto precisa ser tratado como política de Estado”, concluiu.

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