EFEITO DAS CHUVAS
Preço da soja sobe em Mato Grosso com atraso na colheita
AGRICULTURA

O preço da soja subiu em Mato Grosso, motivado pelo atraso da colheita no Estado. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço médio do grão no Estado foi de R$ 107,15 nesta terça-feira (11/2), alta de 1,82% em relação ao dia anterior.
Segundo o instituto, o atraso na colheita e o aumento nos prêmios pagos são alguns dos fatores que motivaram a elevação das cotações.
A colheita da soja para a safra 2024/25 em Mato Grosso alcançou 28,58% da área prevista até a última sexta-feira (7/2), com um avanço de 16,38% em comparação com a semana passada. Por outro lado, a colheita continua atrasada em 22,92% em relação à safra passada e em 11,01% quando comparada com a média dos últimos cinco anos, segundo dados do Imea.
Na bolsa de Chicago os contratos para março fecharam em queda de 0,57% nesta terça, a US$ 10,4350 o bushel. Os investidores reagiram ao relatório da produção de grãos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o órgao reduziu em 0,8%, na comparação com janeiro, sua previsão para a safra global da oleaginosa em 2024/25, que deve totalizar 420,76 milhões de toneladas.
Para o Brasil, o USDA manteve a previsão para janeiro de 169 milhões de toneladas de soja, enquanto analistas esperavam que o departamento indicasse produção de 169,9 milhões de toneladas.
Nas outras praças do país, levantamento da Scot Consultoria aponta saca de soja a R$ 117,50 em Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 113 em Rio Verde (GO); R$ 114 em Balsas (MA); R$ 116 no Triângulo Mineiro e R$ 116,50 em Dourados (MS). Nos portos, a soja é cotada a R$ 131,50 em Santos (SP) e R$ 134,50 em Rio Grande (RS).

AGRICULTURA
Produtores de algodão de MT têm até sábado (15) para fazer cadastro das propriedades

O Governo do Estado informa aos produtores de algodão de Mato Grosso que o prazo para a realização do cadastro ou da atualização cadastral das unidades de produção no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) termina no próximo sábado (15.3).
A medida é obrigatória, realizada anualmente pelo Indea e tem como objetivo prevenir a disseminação do bicudo-do-algodoeiro, principal praga da cultura. Além disso, as informações coletadas da produção de algodão estadual ajudarão nas atividades de execução e planejamento de defesa sanitária da cultura.
O produtor que não realizar o cadastro ou a atualização de cadastro fica sujeito a multa de multa de 10 Unidades Padrão Fiscal (UPFs), cujo valor é de R$ 2.451,50.
O cadastramento pode ser via internet, por meio do Sistema de Defesa Sanitária Vegetal (Sisdev), ou presencialmente, em uma das 140 unidades do Indea espalhadas pelo Estado.
No momento do cadastramento, é preciso informar dados do produtor e propriedade, informações da cultura, a área georreferenciada destinada ao cultivo do algodão, dentre outras informações.
Na safra passada (2023/2024) 532 produtores rurais realizaram o cadastro, sendo registradas 835 propriedades para o cultivo de algodão, que somadas ocuparam uma área de 1.455.673 hectares.
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