CUIABÁ

SEGUNDO DADOS

Com a maior produção do país, MT tem 9,5 vezes mais cabeças de gado do que gente, diz IBGE

Estado tem mais de 9 cabeças de gado por pessoa e é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004

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AGRONEGÓCIO

Foto: Divulgação

Mato Grosso é o estado com a maior produção de bovinos no país, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme os dados divulgados pela mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004, seguido pelo Pará e Goiás, respectivamente.

Segundo o estudo, o rebanho bovino de Mato Grosso aumentou 5,6%, passando de 32.424.958 cabeças de gado, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.

Se comparado com o número de habitantes (3.658.813), o estado possui mais de 9 cabeças de gado por pessoa.

De acordo com a analista da PPM, Mariana Oliveira, a produção de bovinos tem aumentando no Brasil desde 2019, por causa dos bons preços da arroba e do bezerro vivo.

“Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta.

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ranking sp animais — Foto: Arte g1

ranking sp animais — Foto: Arte g1

 

MUNICÍPIOS LÍDERES NA PRODUÇÃO

O município com maior quantidade de bovinos no país é São Félix do Xingu (PA), que mais uma vez liderou o ranking municipal, com rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Esse número equivalente a 10,2% do efetivo paraense e 1,1% do total brasileiro.

Já em Mato Grosso o município líder na produção bovina é Cáceres, a 250 km de Cuiabá, que ocupa sexto lugar no Brasil, com 1,2 milhão de bovinos. Vila Bela da Santíssima Trindade é o segundo do estado e o sétimo no ranking do país, com 1,1 milhão de cabeças. Em terceiro lugar está Juara, que também ocupa o décimo lugar no cenário nacional, com 1 milhão de cabeças.

Pesquisa da Pecuária Municipal MT — Foto: IBGE

Pesquisa da Pecuária Municipal MT — Foto: IBGE

 

Mato Grosso tem ainda outras quatro cidades no top 20 com os maiores efetivos de suínos: Nova Mutum é o décimo (310.000 cabeças), Vera vem na sequência em 11º (300.413), Sorriso fica em 14º lugar (264.122) e Diamantino em 18º (242.722).

O Brasil tem 203 milhões de habitantes humanos, que abarrotam as capitais e grandes centros do país. É bastante, mas não se compara à quantidade de animais criados em fazendas para servir à nossa população e à de outros países: 1,9 bilhão

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PRODUÇÃO DE ORIGEM ANIMAL

Esses rebanhos produzem muito do que comemos, bebemos e vestimos.

🐄Do gado, por exemplo, vem a carne e uma grande variedade de produtos, como biodiesel, fertilizantes, produtos de higiene e até gelatinas.

Existem outros produtos curiosos, como:

  • Pé de galinha, que é comido que nem pirulito na China, um dos nossos maiores compradores;
  • Carne de cavalo (sim, existe e é autorizado pela lei);
  • Outras carnes diferentes, de capivaras e búfalos.

 

 

COMO É FEITO O ESTUDO?

O IBGE afirma que obtém os dados por meio de consulta a entidades públicas e privadas, produtores, técnicos e órgãos ligados direta ou indiretamente à produção, comercialização, industrialização, fiscalização, fomento e assistência técnica à agropecuária

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AGRONEGÓCIO

Sema anula R$ 13 milhões em multas por destruição de 3,6 mil hectares em MT

Entre os beneficiados, está agropecuária Amaggi

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O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) acatou diversos recursos propostos por produtores rurais e empresas e anulou vários autos de infração aplicados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). No total, foram extintas multas que totalizaram R$ 12.882.875,00, relativas a supostas irregularidades ambientais envolvendo 3.646 hectares.

As decisões foram publicadas nesta segunda-feira (4), no Diário Oficial do Estado. Em um dos processos, foi reconhecida a prescrição intercorrente e punitiva, extinguindo uma penalidade de R$ 8.037.592,50, imposta contra o produtor rural Francisco Sérgio Ferreira Jardim, pelo uso de fogo em 2.281 hectares de vegetação nativa.

Outra punição anulada pelo mesmo motivo foi contra a unidade da JBS S.A. em Matupá, que havia sido multada em R$ 300 mil, por conta da poluição do córrego Bom Jardim que resultou na mortandade de peixes. Outro recurso acatado pelo Consema foi um proposto pela Agropecuária Maggi Ltda., multada por uso de fogo em 25,7 hectares de área agropastoril sem autorização do órgão ambiental competente.

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A empresa foi punida em R$ 25,7 mil, mas o Conselho reconheceu a prescrição intercorrente, já que o episódio se deu em julho de 2016. Outra punibilidade extinta se deu em um recurso proposto pelo produtor José Antônio Felix da Silva, que havia sido punido em R$ 427.427,50 por impedir a regeneração natural de 80,0963 hectares de vegetação nativa em área de Reserva Legal e por desmatar a corte raso 26,946 hectares.

Decisão semelhante se deu num recurso de autoria de Emanuel Petri Soletti, que tentava derrubar uma multa de R$ 1.493.000,00, por desmatar a corte raso 96,75 hectares de vegetação nativa e 279,25 hectares em área de reserva legal.

A lista segue com o recurso acatado que havia sido proposto por Marlos Martinho Schuster, punido por desmatar a corte raso 40,81 hectares de vegetação nativa, fora da área de Reserva Legal, além de 41,52 hectares, em área de Reserva Legal. O produtor rural foi multado em R$ 248.410,00, mas teve reconhecida a prescrição intercorrente. Pedido semelhante foi feito pela Coprocentro, punida em R$ 348.310,00 por desmatar a corte raso 289,51 hectares de vegetação nativa em área considerada fora de Reserva Legal.

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Outros recursos acatados foram concedidos em favor de Josimar Favaro, multado em R$ 190.550,00, Valdemilso Badalotti, punido em R$ 974.765,00, assim como Jairo Alves de Souza, penalizada em R$ 837.120,000. Todos eles tiveram as punições extintas por conta da prescrição intercorrente dos autos de infração.

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