EM ROTA DE COLISÃO
Mauro Mendes bate o pé e quer que deputados rejeitem aumento salarial do Poder Judiciário
POLÍTICA MT
O Governo Mauro Mendes (União Brasil) resolveu levar a ferro e fogo o confronto com o Poder Judiciário e passou a exigir que os deputados estaduais aliados que estão muito mais para submissos do que aliados, que rejeitem o projeto de Lei que concede reajuste da ordem de 6,8% nas Tabelas Salariais dos servidores de carreira da instituição que tem o segundo maior contingente de servidores, ficando apenas atrás do próprio Poder Executivo que trata os servidores do Estado como vassalos.
Com sete tabelas salariais, os servidores do Poder Judiciário, como nos demais Poderes Constituídos tem aqueles com renda acima da média, mas a grande maioria tem seus salários entre cinco e 10 salários mínimos, lembrando que um salário da ordem de R$ 30 mil/mês no Judiciário de Mato Grosso atinge apenas aqueles com mais de 30 anos de carreira, ou seja, próximos de aposentarem.
O chefe do Poder Executivo que pessoalmente ligou nos últimos dias para alguns desembargadores mais próximos ou que habitam a catrevagem em torno do Palácio Paiaguás, para pedir votos para o advogado Ricardo Almeida, que fez parte da Lista Tríplice aprovada na última segunda-feira pelos membros do Judiciário e que foi o escolhido para assumir a vaga pelo quinto constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB/MT), mesmo não sendo o mais votado na OAB/MT e no próprio TJMT, não deixou sequer, ouvir os apelos pela aprovação da matéria de reajuste salarial, em que pese, ele ter o condão constitucional de vetar a matéria caso ela seja aprovada pelos deputados estaduais, já que se encontra na pauta de votação da Ordem do Dia da Sessão Ordinária desta quarta-feira, 05 de novembro.
O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, procurador de carreira do Estado, e, portanto, que recebe salário de ministro do Supremo Tribunal Federal e conta ainda com vantagens da ordem de R$ 2.055,00 a título de auxilio-alimentação e de R$ 3.797,37 de auxilio-saúde, além de receber jetons por responder pelo Conselho de Administração de cinco empresas públicas (MT Par; Desenvolve MT; MT Gás; Metamat e Ceasa), o que engorda em muito seus recebimentos de recursos públicos, afirmou em alto e bom som que o reajuste do Poder Judiciário de Mato Grosso pode levar, no futuro “o Estado a vender picolé para honrar seu compromissos”, disse ela às portas do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE/MT), onde foi discutir a Reforma Tributária aprovada pelo Congresso Nacional e que segundo técnicos tem a capacidade de fazer Mato Grosso volta a época das cavernas com a nova política tributária que se encontra sendo implementada até o ano de 2033 e que retiraria muitos dos benefícios conquistados pelo Estado nas últimas décadas.
O titular da Fazenda, lembrou que o benefício se concedido ao Tribunal de Justiça, pode no futuro comprometer principalmente o sistema de Previdência de Mato Grosso e que assim como o servidor do Judiciário está recebendo mais aumento que os demais servidores dos demais Poderes Constituídos, os outros também tem o direito de requerer o mesmo benefício o que elevaria o custo para mais de R$ 1,4 bilhão.
O apagado e quase inerme, presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim, alguém que só é ouvido quando fala ao microfone das sessões do Pleno do Tribunal de Justiça, assinalou que o projeto de Lei de sua autoria foi aprovado por unanimidade dos desembargadores e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e não vê motivos para recuar na proposta que respeitou a constitucionalidade, a legalidade e a previsão financeira e orçamentária.
Pelo menos, o presidente do Poder Judiciário, que na visão do Executivo não passa de um mero apêndice e não de um Poder Constituído, em um surto de racionalidade, frisou que seu papel é o de apresentar a proposta devidamente enquadrada nas exigências legais e financeiras e o papel dos deputados é aprovar ou rejeitar a matéria e se aprovada, o papel do chefe do Poder Executivo é o de sancionar ou vetar.
Na reunião de quarta-feira, 22 de outubro, quando o governador Mauro Mendes exigiu dos deputados estaduais aliados ou submissos, que rejeitassem a matéria o que acabou não acontecendo, mas por um placar apertado de 8 votos favorãveis, seis contrários e uma abstenção, sendo que no dia todos os deputaods estavam presentes, o próprio chefe do Executivo taxou alguns parlamentares como traíras, pois ele não quer assumir o desgaste de ter que vetar a matéria, já que pode ou não ser candidato ao Senado e pelo tratamento dispensado ao funcionalismo público nos últimos anos, não deseja o desgaste de vetar, além de estremecer como estremeceu sua relação com o Judiciário, um poder que tem o histórico de demorar, mas saber o momento certo em cobrar a fatura no futuro.
Certo mesmo é que nesta semana haverá a apreciação da matéria pelos deputados que tendem a não suportar a pressão do Poder Executivo que tratou nos últimos dias de acelerar a liberação das emendas parlamentares, um incentivo para lembrar os mesmos de que vale mais uma boa relação com o Executivo do que uma matéria de reajuste salarial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Resta esperar na Sessão Ordinária desta quarta-feira para saber qual será o desfecho desta intrincada relação que já quebrou o encanto da boa convivência, mas está longe do conhecimento popular, já que Poder Público não tem uma boa aceitação perante a população, ainda mais quando o assunto se trata de gastar dinheiro público.
POLÍTICA MT
Max Russi fortalece o Podemos que já discute inclusive indicar uma mulher como candidata a vice-governadora
Um dos partidos que caminha para ter sucesso nas eleições de 2026, pelo menos no campo das disputas proporcionais, ou seja, deputados federais e estaduais, diante do trabalho realizado por alguém que ainda nem está filiado, é o Podemos, considerado a nova casa partidária do presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi ainda no PSB, aguardando abrir a janela de troca de partido em março de 2026.
Max Russi é apontado como um dos favoritos para se tornar campeão de votos e ganhar musculatura política e partidária de olho nas eleições futuras de 2028 para os municípios e de 2030 para presidente e vice da República, para 27 Governo dos Estados, 27 Senadores da República, uma vaga por Estado, ou seja, 1/3 das 81 vagas de senador, 513 deputados federais e 1.059 deputados estaduais.
Como um bom semeador, Max Russi, aos poucos tem construído pontes e reforçado candidaturas proporcionais, já que sabe melhor que ninguém que a força dos partidos está nas eleições proporcionais, ou seja, deputados estaduais e principalmente federais, pois da composição na Câmara dos Deputados na eleição, portanto, não importando se após eleito o deputado migrar para outra sigla, o número de eleitos é que define a partilha dos Fundos, Eleitoral e Partidário.
A expectativa de Max Russi é eleger pelo menos quatro deputados estaduais ou até mesmo mais nomes, pois não depende apenas do seu futuro partido, mas de quanto votos os candidatos terão e o tanto de votos que os partidos concorrentes vão fazer, pois a eleição proporcional é justamente mensurada pela proporcionalidade de votos, ou seja, o grupo de candidatos que tiver mais votos conquista mais vagas, só que a Justiça Eleitoral contabiliza os votos de todos os candidatos, “então quando uma sigla atinge o quociente partidário ela elege um deputado, se outros grupo ou partido também atingir o quociente, obrigatoriamente ele também conquista uma vaga. Se não atingir e ainda sim o primeiro grupo tiver mais votos ele elege um novo representante até que se conclua a escolha dos 24 deputados estaduais e 08 deputados federais.
Max Russi assinala ser difícil de fazer previsões por causa dos outros partidos ou coligações, mas espera eleger entre quatro e seis deputados estaduais e até dois deputados federais.
Ele também se vangloria em estar trabalhando pela representatividade dos grupos diferenciados, respeitando a cota de gênero com uma maior equidade entre candidaturas masculinas e femininas como determina a legislação eleitoral que nos últimos anos tem cassado chapas inteiras quando na respeitada a cota de gênero ou quando lançados nomes de mulheres apenas para cumprir a legislação, tanto que elas chegam a não ter sequer um voto, nem o da própria candidata.
A participação de negros, pardos e índios que diferente da anterior não tem quota de gênero, também é respeitada e o Podemos que trabalha para ter nomes que assegurem a participação de toda a população indistintamente, lembrando que a população do Brasil é maciçamente mestiça.
O atual presidente da Assembleia Legislativa que tem a esposa como prefeita de Jaciara, Andréia Wagner (PSB) e que tem Zilá Bruschetta (PL) como aliada e vice, não apenas reforça as candidaturas do Podemos como também se preocupa em cumprir com as as exigências eleitorais no tocante ao número de candidatas mulheres, tanto que o Podemos tem chances de avançar além dos 30% exigidos em lei para as candidatas mulheres.
Entre os principais quadros do Podemos para as disputas de 2026, aparecerem a ex-prefeita de São Félix do Araguaia, Janailza Taveira Leite; a secretária de Planejamento Urbano e Habitação e ex-primeira-dama de Sinop, Sheila Pedroso; a advogada que disputou as eleições para prefeita em Tangará da Serra, Karen Rocha; a suplente de deputada estadual, Priscila Dourado, secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Alto Araguaia que também já assumiu o mandato de deputada estadual por quatro meses em 2024, a vereadora Valdeníria Dutra de Cáceres que como suplente também já assumiu por duas vezes o mandato de deputada estadual, a também vereador Joíze Marques de Colíder, entre outros nomes que o partidos ainda arregimenta para inserí-las como candidatas em 2026.
Agora, existe a possibilidade de o Podemos passar a compor uma das possíveis chapas majoritárias, já que a candidatura a governador do atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) que hoje envolve o União Brasil, o Partido Progressista e constrói outros apoios partidários, carece de um nome de uma mulher para reforçar a presença feminina e a importância da mulher em um eventual novo governo, que mesmo sendo continuidade da atual gestão, será uma nova administração.
O nome de Sheila Pedroso chegou a ser discutido entre os principais lideres políticos que hoje orbitam em torno do Governo Mauro Mendes, por causa de sua importância em Sinop e toda a região Norte, em que pese, o partido trabalhar para que ela reforce os votos para deputada estadual visando conquistar várias vagas no Parlamento Estadual.
Mesmo ainda não estando dentro do Podemos, a militância de Max Russi e os principais nomes que o partido coloca como pré-candidatos ou pré-candidatas pode ser visualizado nas inserções da sigla no horário eleitoral gratuito que está sendo veiculado nas redes de televisão.

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