Comunicação Política
‘Trazer o Compol para Cuiabá foi um marco histórico’, diz organizadora
GERAL

A primeira edição do Congresso de Comunicação Política e Institucional (Compol MT) foi realizada em Cuiabá na última terça-feira (23.09), reunindo mais de 500 participantes entre políticos, assessores, jornalistas, estudantes e profissionais de diversas áreas. O evento contou com 15 palestras e painéis sobre os desafios e oportunidades da comunicação política e institucional no cenário contemporâneo.
A programação também incluiu o Painel CAMP, voltado a estratégias de comunicação para campanhas eleitorais. De acordo com a advogada e consultora política Mariana Bonjour, organizadora regional do congresso, o encontro representou “um marco histórico para a comunicação política” em Mato Grosso.
“Mais do que um evento, o Compol MT foi um marco de democratização do conhecimento. Ao trazer para Cuiabá um congresso que antes se concentrava em grandes capitais, colocamos Mato Grosso no protagonismo. Quando o conhecimento sai dos grandes centros e chega aos estados, ele se torna mais acessível e gera impacto real. Foi exatamente isso que aconteceu”, afirmou Bonjour.
Segundo ela, a relevância do encontro não se mediu apenas pelo número de participantes, mas também pela qualidade dos debates. “Foram palestras, painéis e diálogos que trataram desde os desafios da comunicação digital até o papel da imprensa, passando por reputação pública, engajamento social e construção de narrativas políticas”, disse.
Bonjour destacou ainda que a primeira edição deixou como saldo um auditório cheio, nomes reconhecidos nacionalmente e a consolidação de Mato Grosso como espaço relevante no campo da comunicação política. “O Compol mostrou que nossa região tem voz, tem público e tem vontade de ocupar seu espaço nas grandes discussões nacionais”, declarou.
Uma das palestras foi ministrada pelos jornalistas e consultores Antero Paes de Barros e Pedro Pinto de Oliveira, diretores da Antecipar Consultoria. Durante a participação, eles destacaram como ética, pesquisa e preparo são pilares da comunicação política.
A organizadora avaliou o trabalho como um privilégio. “Ver cada detalhe tomando forma, do palco às conexões criadas, reforça minha convicção de que cada tijolo conta na construção da política que queremos. O Compol MT foi exatamente isso: um tijolo firme, colocado com propósito, para que Mato Grosso siga sendo referência em comunicação e política no Brasil”, concluiu.

GERAL
Mato Grosso sediará 1ª edição da COP Pantanal

Em meio às crescentes urgências climáticas, o Pantanal mato-grossense receberá a primeira edição da COP Pantanal – Saberes e Ações pelo Clima, uma iniciativa inédita que busca colocar o bioma como protagonista no debate nacional e internacional sobre mudanças climáticas.
Organizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), o encontro será realizado, em Cáceres, de 10 a 12 de novembro. As inscrições estão abertas, até o dia 10 de novembro, no link meuevento.unemat.br/coppantanal-634175
O evento nasce com o propósito de promover uma plataforma de diálogo plural para comunidades tradicionais, o setor público e privado, movimentos sociais e escolas.
“A COP Pantanal vai reunir diversos atores sociais, entre comunidades locais, autoridades, pesquisadores e estudantes para pensar soluções concretas. O Pantanal é um patrimônio mundial e precisa estar no centro das discussões globais, principalmente considerando sua sensibilidade às alterações causadas pelo ser humano. Vamos mostrar como ciência, sociedade e natureza podem caminhar juntas no enfrentamento às mudanças climáticas”, explicou o organizador Ernandes Sobreira, professor da Unemat, Doutor em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Radboud University/Holanda.
Pantanal no centro de uma nova agenda climática
A escolha do momento da COP Pantanal não é casual. Ela está alinhada ao calendário da COP 30, que ocorrerá em Belém (PA) entre os dias 10 e 21 de novembro. A COP 30 representa o momento em que o mundo irá revisar compromissos, discutir financiamento climático, adaptação e mitigação. Ao promover a COP Pantanal juntamente com o encontro global, Mato Grosso busca consolidar uma voz direta do bioma no debate internacional.
Estrutura, metas e articulação institucional
Durante três dias, haverá palestras, oficinas, painéis de debate, audiência pública e a construção coletiva da Carta do Pantanal, documento que reunirá compromissos, demandas e propostas regionais para dialogar diretamente com agendas climáticas nacionais e internacionais.
A programação também integra eventos satélites: a Semana de Biologia da Unemat (Semabio) e a Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT (Jenpex), ampliando a participação de estudantes, pesquisadores e sociedade.
Por que a COP Pantanal importa?
O Pantanal é um dos maiores depósitos naturais de carbono e age como regulador hídrico em escala continental, sofrendo com secas prolongadas e queimadas que afetam biomas vizinhos.
Ao sediar a COP Pantanal, Mato Grosso reforça sua posição como protagonista nas agendas ambientais e insere a região no roteiro das negociações climáticas globais, permitindo que as vozes pantaneiras dialoguem diretamente com líderes e tomadores de decisão da COP 30.
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