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Inovação ambiental

Pesquisadores desenvolvem tecnologia sustentável para produção de mudas florestais em MT

O projeto aposta em alternativas sustentáveis feitas com fécula de mandioca, fibras naturais, ceras vegetais e resíduos vegetais de baixo custo no plantio de espécies como o eucalipto, pinus e teca.

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Foto: Arquivo do pesquisador

Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, estão à frente de uma inovação para transformar a silvicultura brasileira. Trata-se do projeto de pesquisa, Ecotubete – Plantando o Futuro, que busca substituir os tradicionais tubetes plásticos utilizados em viveiros florestais por alternativas biodegradáveis, de baixo custo e com menor impacto ambiental.

Atualmente, a produção de mudas no Brasil depende quase exclusivamente de recipientes de polipropileno e polietileno, derivados do petróleo e de difícil degradação. O projeto aposta em alternativas sustentáveis feitas com fécula de mandioca, fibras naturais, ceras vegetais e resíduos vegetais de baixo custo para o plantio de algumas espécies, como o eucalipto, pinus e teca.

O plástico feito a partir de fontes naturais (PLA-poliácido láctico), está sendo utilizado exclusivamente para a construção de modelos 3D que permitem avaliar diferentes formatos geométricos, estrias internas e reduções no volume de substrato, etapa essencial para definição do melhor design antes da produção em materiais biodegradáveis

O projeto é coordenado pelo professor doutor em Ciências Florestais, Pedro Henrique Oliveira Simões, em parceria com o Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica/UFMT, e Cooperação nº 0140/2025, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT/UFMT/Bolsa IT 2025), para formação de recursos humanos.

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A pesquisa está estruturada em três fases, a primeira já em andamento, avalia diferentes modelos de tubetes impressos em 3D para identificar o melhor design, incluindo estrias internas e redução do volume de substrato. Os testes utilizam três híbridos de clones de eucalipto.

Já a segunda fase consiste na produção em larga escala, com a avaliação de cinco resíduos vegetais de baixo custo para compor os tubetes, buscando a combinação ideal entre resistência, biodegradação e viabilidade econômica. E na fase final, prevê a avaliação da biodegradabilidade dos tubetes confeccionados com diferentes resíduos vegetais, observando seu desempenho no solo ao longo do tempo.

 

Benefícios ambientais e produtivos

A expectativa é que o Ecotubete proporcione redução significativa do uso de plásticos, elimine a necessidade de lavagem e retorno de recipientes ao viveiro e reduza os riscos de contaminação por pragas e doenças. Além disso, pode diminuir o tempo de permanência das mudas em viveiro, otimizando a produção e reduzindo custos.

“Estamos desenvolvendo uma solução que une inovação, sustentabilidade e aplicabilidade prática para a produção florestal em escala industrial”, destaca o professor Pedro Simões.

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Um futuro mais verde

A silvicultura brasileira, que responde por mais de 1 bilhão de mudas produzidas anualmente, poderá se beneficiar diretamente dessa tecnologia, que alia ganhos operacionais à preservação ambiental. O Ecotubete é um passo importante para que a produção florestal avance rumo a um modelo mais sustentável e inovador.

Além dos testes em andamento, o projeto está em busca de parceiros comerciais interessados na transferência de tecnologia, visando acelerar o processo de desenvolvimento e viabilizar a adaptação da solução para produção em escala industrial.

O projeto conta com a participação dos professores doutores. Cassiano Spaziani Pereira e Karoline Carvalho Dornelas Simões, e dos discentes (bolsistas) Suellen de Paula, Lívia Grapégia, Samuel Rodrigues, Gabriel Spaziani e Maria Simoneto.O desenvolvimento também conta com a parceria estratégica do setor privado, o Viveiro Flora Sinop.

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Câmara de Sinop homenageia locutor que narrou Barretos 2025 e destaca personalidades da educação

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Foto: Divulgação

A Câmara Municipal de Sinop aprovou, durante a 30ª sessão ordinária de 2025, realizada na segunda-feira (15), cinco proposições apresentadas pelo presidente da Casa, vereador Remídio Kuntz. Entre elas, estão três Projetos de Decreto Legislativo, uma Moção de Aplauso e uma Indicação voltada à área de infraestrutura urbana.

Um dos destaques da sessão foi a concessão do Título de Cidadão Sinopense Honorário ao locutor de rodeio Anderson de Oliveira, que em agosto deste ano voltou a ocupar a arena da Festa do Peão de Barretos, a maior da América Latina, onde narrou a etapa da Liga Nacional de Rodeios 2025. Reconhecido nacionalmente, Anderson reside em Sinop desde 2017, onde atua como comunicador em rádio e TV e é o narrador oficial da Arena Dreams CUP, consolidando sua relevância tanto no cenário nacional quanto local.

Além de Anderson, a educadora Rodi Narciso também foi agraciada com o Título de Cidadã Sinopense Honorária, em reconhecimento à sua trajetória marcada pelo trabalho em prol da inclusão social e pela transformação de realidades por meio da educação.

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Outro nome de destaque foi o da professora Juliana Cristina Schmidt Schons, que recebeu homenagem por sua dedicação à rede pública de ensino. Com uma carreira consolidada na docência e na coordenação pedagógica, ela tem atuado com foco em práticas voltadas à educação inclusiva.

A sessão também contou com a aprovação de uma Moção de Aplauso à professora Regiane Maria Freitas Blosfeld, da Escola Estadual Cleufa Hubner. A docente conquistou o primeiro lugar no concurso SuperChef da Educação, promovendo o nome de Sinop em âmbito estadual. A homenagem foi proposta em conjunto pelos vereadores Remídio Kuntz e Dilmair Callegaro.

Encerrando os trabalhos, o presidente da Câmara apresentou uma Indicação para urbanização e implantação de uma praça pública no Bairro Jardim Safira. O espaço deverá contemplar áreas destinadas ao lazer, esporte e atividades físicas, visando a promoção da qualidade de vida dos moradores da região.

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