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'Grande perigo'

Mato Grosso entra em alerta por baixa umidade do ar; risco de incêndios e desidratação

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou nesta terça-feira (30) um boletim que coloca parte de Mato Grosso em situação de “grande perigo” devido à baixa umidade relativa do ar. O alerta é válido até as 18h e inclui ainda áreas do Distrito Federal, norte de Goiás, sul de Tocantins, oeste da Bahia e noroeste de Minas Gerais.

Segundo o Inmet, a umidade em Mato Grosso deve ficar abaixo de 12% nesta tarde, aumentando o risco de incêndios florestais e problemas de saúde. Nos cerca de 280 municípios afetados pela seca, os moradores podem enfrentar crises respiratórias, dores de cabeça, desidratação e outras complicações relacionadas ao tempo seco.

O alerta abrange regiões do leste do estado, onde a população deve redobrar cuidados, especialmente crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. O instituto orienta que a população:

  • Beba bastante água;

  • Evite atividades físicas extenuantes ao ar livre;

  • Reduza a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;

  • Utilize hidratantes para a pele e recursos que umidifiquem o ambiente;

  • Evite bebidas diuréticas, como café e álcool;

  • Em caso de dúvidas ou emergência, contate a Defesa Civil pelo 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

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As autoridades reforçam que, com o avanço da estação seca, é fundamental adotar medidas preventivas para reduzir os impactos do clima extremo tanto na saúde quanto no risco de queimadas.

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Mato Grosso sediará 1ª edição da COP Pantanal

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Foto: Divulgação

Em meio às crescentes urgências climáticas, o Pantanal mato-grossense receberá a primeira edição da COP Pantanal – Saberes e Ações pelo Clima, uma iniciativa inédita que busca colocar o bioma como protagonista no debate nacional e internacional sobre mudanças climáticas.

Organizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), o encontro será realizado, em Cáceres, de 10 a 12 de novembro. As inscrições estão abertas, até o dia 10 de novembro, no link meuevento.unemat.br/coppantanal-634175

O evento nasce com o propósito de promover uma plataforma de diálogo plural para comunidades tradicionais, o setor público e privado, movimentos sociais e escolas.

“A COP Pantanal vai reunir diversos atores sociais, entre comunidades locais, autoridades, pesquisadores e estudantes para pensar soluções concretas. O Pantanal é um patrimônio mundial e precisa estar no centro das discussões globais, principalmente considerando sua sensibilidade às alterações causadas pelo ser humano. Vamos mostrar como ciência, sociedade e natureza podem caminhar juntas no enfrentamento às mudanças climáticas”, explicou o organizador Ernandes Sobreira, professor da Unemat, Doutor em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Radboud University/Holanda.

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Pantanal no centro de uma nova agenda climática

A escolha do momento da COP Pantanal não é casual. Ela está alinhada ao calendário da COP 30, que ocorrerá em Belém (PA) entre os dias 10 e 21 de novembro. A COP 30 representa o momento em que o mundo irá revisar compromissos, discutir financiamento climático, adaptação e mitigação. Ao promover a COP Pantanal juntamente com o encontro global, Mato Grosso busca consolidar uma voz direta do bioma no debate internacional.

Estrutura, metas e articulação institucional

Durante três dias, haverá palestras, oficinas, painéis de debate, audiência pública e a construção coletiva da Carta do Pantanal, documento que reunirá compromissos, demandas e propostas regionais para dialogar diretamente com agendas climáticas nacionais e internacionais.

A programação também integra eventos satélites: a Semana de Biologia da Unemat (Semabio) e a Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT (Jenpex), ampliando a participação de estudantes, pesquisadores e sociedade.

Por que a COP Pantanal importa?

O Pantanal é um dos maiores depósitos naturais de carbono e age como regulador hídrico em escala continental, sofrendo com secas prolongadas e queimadas que afetam biomas vizinhos.

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Ao sediar a COP Pantanal, Mato Grosso reforça sua posição como protagonista nas agendas ambientais e insere a região no roteiro das negociações climáticas globais, permitindo que as vozes pantaneiras dialoguem diretamente com líderes e tomadores de decisão da COP 30.

 

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