Golpes virtuais
Criminosos vêm aproveitando cada vez mais a fragilidade de pessoas endividadas, oferecendo soluções milagrosas para
BRASIL
																								
												
												
											Redobrar a atenção e cuidados com ofertas “milagrosas” enviadas pela internet e, principalmente, por números de desconhecidos. Esse é um dos pontos de alerta emitidos pelo Procon (Proteção e Defesa do Consumidor) de Cuiabá, já que, semanalmente, são registrados casos de consumidores sendo vítimas de golpes via PIX bancário e de empréstimos.
O perigo da facilidade
De acordo com Genilto Nogueira, secretário adjunto do Procon Municipal, golpistas vêm aproveitando cada vez mais a fragilidade de pessoas endividadas, oferecendo soluções milagrosas para “acabar” com os problemas financeiros.
O secretário explica, ainda, que ações criminosas como essa são antigas, mas os casos estão crescendo devido às facilidades da internet e das redes sociais.
Recentemente, o Procon Municipal de Cuiabá recebeu a denúncia de uma consumidora que foi vítima do golpe do PIX – modo de transferência bancária instantânea, e acabou perdendo cerca de R$ 70 mil em menos de uma semana.
O golpe teria sido aplicado por uma empresa fictícia, que prometia a liberação de um grande valor de crédito e pedia o envio de um valor como garantia para a ação.
Diariamente, segundo o Procon, os golpistas entravam em contato, manipulando a consumidora e fazendo ela acreditar que estavam finalizando as burocracias do processo. Somente após sete dias, ela percebeu que estava sendo vítima de um crime.
Diante disso, Genilto reforça que independente de classe social ou de nível de escolaridade das vítimas, a ‘mentalidade criminosa’ e as estratégias para enganar estão se aperfeiçoando.
Uma outra forma de golpe é através do sequestro da conta de WhatsApp, que agora possui a função de transferências bancárias rápidas e gratuitas. Nisso, o valor é transferido instantaneamente para a conta dos golpistas e dificultando a recuperação do dinheiro.
Tipos de golpes virtuais
Para esclarecer ao consumidor como os casos funcionam, foram listados três tipos dos golpes mais recorrentes para que você possa se prevenir. Dentre eles estão:
1. Falso empréstimo: nessa modalidade os estelionatários entram em contato com a vítima através de anúncios em redes sociais ofertando empréstimos facilitados, com formas de pagamento e taxa de juros extremamente atrativas.
Ao envolver a vítima na trama, os golpistas pedem pagamento de taxas para que o crédito seja disponibilizado, ou seja, mais um golpe.
A melhor forma de se prevenir é desconfiar de propostas de crédito muito distantes da realidade bancária, já que muitas vezes para atrair as vítimas os golpistas ofertam valor altíssimos, para ser pago em muitas parcelas, com juros reduzidos.
Também é válido lembrar que não existem taxas a serem pagas para liberação de crédito, pois todos os processos desse tipo de operação tendem a ser descontados do capital ou incluídos nas parcelas de pagamento do empréstimo.
2. Sequestro (ou clonagem) do WhatsApp: o mais popular aplicativo de mensagens instantâneas do Brasil é também o meio mais utilizado pelos golpistas. Na clonagem, os criminosos enviam uma mensagem fingindo ser funcionários de empresas em que a vítima tem cadastro.
Assim, eles pedem um código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com o código, os bandidos conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular.
A partir daí, eles enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via PIX.
A melhor forma de se prevenir deste golpe é evitar clicar em links desconhecidos. Caso o golpista já tenha clonado seu número, basta desinstalar o aplicativo e baixa-lo novamente, dessa forma ele desabilitará no telefone do estelionatário retornando para o seu.
Outro ponto importante, é sempre desconfiar de mensagens do conhecidos e familiares pedindo dinheiro de forma inesperada, principalmente se a conta de destino não for da pessoa que está pedindo. Sempre que receber uma mensagem nesse formato, procure ligar e ter certeza que a pessoa por trás do telefone é, de fato, um conhecido ou se trata de uma tentativa de aplicar um golpe.
3. Falsas centrais de atendimento: o golpista entra em contato com a vítima se passando por um funcionário do banco ou empresa com a qual a pessoa tem relacionamento, oferecendo ajuda para que o cliente cadastre a chave PIX, ou dizendo que o usuário precisa fazer um teste com o sistema de pagamentos instantâneos para regularizar o cadastro. Com isso, a vítima é induzida a fazer uma transferência.
A Febraban (Federação Nacional dos Bancos) já afirmou que os dados pessoais dos clientes jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras e que funcionários de bancos não ligam aos consumidores para fazer “testes” com o PIX.
Por isso, na dúvida, a indicação é sempre procurar seu banco para obter esclarecimentos, alertou Genilto.
																	
																															AGRICULTURA
Entenda por que a vitória de Trump pode ser boa para o agro brasileiro
														A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e a promessa de uma agenda protecionista podem gerar uma série de reflexos no mercado brasileiro, principalmente no agronegócio. Atualmente, os Estados Unidos estão entre as principais parcerias do agro brasileiro, ficando atrás apenas da China e União Europeia. Para especialistas ouvidos pelo R7, um possível estímulo ao setor privado estadunidense pode aumentar a demanda por commodities agrícolas, o que pode favorecer o Brasil e contribuir para a diversificação comercial.
Não seria a primeira vez que os Estados Unidos imporiam taxas a outros países. No seu primeiro mandato, em 2018, Trump decidiu aplicar tarifas às importações de produtos chineses, e como retaliação a China também chegou a anunciar novos impostos aos americanos. Com a necessidade de novos mercados, os governos chinês e brasileiro estreitaram as parcerias comerciais.
Segundo o Ministério da Agricultura, até setembro deste ano, a China foi o destino de 32,9% das exportações brasileiras, tendo adquirido quase US$ 42 bilhões em produtos do setor. No geral, soja, carne e café estão entre os produtos com maior representação na exportação brasileira.
Especialistas apontam que a intensificação da atividade econômica nos Estados Unidos pode beneficiar a produção nacional e contribuir para a aproximação entre China e Brasil. O especialista em comércio exterior Larry Carvalho explica que, apesar dos desafios, a política de Trump pode abrir oportunidades no mercado chinês.
“Durante sua presidência, a guerra comercial entre os EUA e a China fez o Brasil se tornar um fornecedor importante para a demanda chinesa por soja e milho. A reimposição de tarifas pode abrir mais oportunidades no mercado chinês, embora o Brasil também enfrente desafios em outros mercados. A visita de Xi Jinping ao Brasil e as negociações sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota podem fortalecer ainda mais essa parceria”, disse Carvalho.
Especialista em relações governamentais e comércio internacional, José Pimenta pontua que será pouco provável que os EUA engajem em negociações de abertura de mercado nos próximos anos. Apesar disso, as políticas podem trazer benefícios indiretos ao comércio brasileiro.
“Espera-se que as barreiras tarifárias levantadas por Trump gerem retaliações internacionais, o que permitirá ao Brasil ganhar espaço em mercados que tradicionalmente são dos Estados Unidos, o que ocorreu entre 2017 e 2020, especialmente com a China. Durante o período, as exportações brasileiras à China cresceram 20% ao ano, em média”, lembrou.
Em complemento, o especialista em planejamento estratégico empresarial Fernando Canutto explica que a vitória de Trump e a possível implementação de tarifas que afetariam produtos agrícolas de outros países podem potencialmente colocar o comércio do Brasil como alternativa. Produtos como soja, milho, etanol, carne bovina e suco de laranja são os que o Brasil mais exporta para os EUA.
Canutto comenta, ainda, sobre os possíveis reflexos na economia americana. “A taxação sobre produtos importados pode levar a um aumento nos preços internos, afetando consumidores e indústrias que dependem de matérias-primas importadas. Trump, provavelmente compensaria reduzindo impostos”, disse.
Efeitos econômicos
Com o resultado das eleições, o dólar fechou a última sexta-feira (8) em alta de 1,07%, cotado a R$ 5,7359. Na semana passada, a moeda americana acumulou desvalorização de 2,27%, em aparente correção e ajustes após ter atingido em 1º de novembro o segundo maior nível histórico nominal no fechamento (R$ 5,8694).
O economista Hugo Garbe afirma que a alta da moeda pode criar oportunidades para alguns setores exportarem, principalmente aqueles que operam em commodities.
“No entanto, esse impulso depende da capacidade do governo de criar condições de infraestrutura e logística que permitam o escoamento eficiente da produção brasileira para mercados externos”, completou.
Guerra comercial
Em 2018, guerra comercial entre os Estados Unidos e China permitiu que o Brasil alcançasse um dos maiores níveis de exportação para a época.
Desta forma, a alteração do fluxo comercial possibilitou, ainda, uma maior quantidade de dólares retidos no país, melhorando o saldo nas contas externas.
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