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Covid-19 e Asma: infecção pode piorar sintomas do mal crônico

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Bombinhas são utilizadas em momentos de crise de asma
National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) EUA/Divulgação

Bombinhas são utilizadas em momentos de crise de asma

Dificuldades para respirar, tosse, sensação de aperto no peito, falta de ar: esses são sintomas comuns para mais de 22 milhões de brasileiros que possuem asma. Neste 3 de maio, é celebrado o Dia Mundial de Combate à doença que causa a inflamação das vias aéreas ou brônquios.

Segundo o DATASUS, banco de dados do Ministério da Saúde, anualmente, o mal crônico causa cerca de 350 mil internacões no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a terceira ou a quarta maior causa de hospitalizações.

“As manifestações incluem desde doença leve como, por exemplo, chiado no peito ocasional, tosse seca quando tem algum resfriado e alguma infecção até as pessoas com sintomas graves, onde a falta de ar é diária, acorda a noite com falta de ar, precisa usar diversas medicações por controle, tosse seca e dor torácica”, explica Diego Henrique Ramos, pneumologista da Rede D’or e da MIP Saúde.

Com a pandemia de covid-19, esse quadro se agravou. Segundo um estudo publicado na revista especializada Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice,  o coronavírus pode piorar o controle da doença em crianças.

O Sars-Cov-2 também é apontado como um fator que pode desencadear a asma em quem ainda não tem, em casos de covid longa – como são chamadas as manifestações clínicas “novas, recorrentes ou persistentes” após a infecção pelo vírus.

Larissa Alves, de 21 anos, desenvolveu asma após uma sucessão de bronquites mal curadas na infância. No ano passado, ela foi diagnosticada com covid-19. Durante o período de isolamento, a assistente de marketing não apresentou nenhuma complicação – os reflexos, no entanto, apareceram dias depois.

“Depois que tive covid-19 passei a sentir mais dificuldades que o normal. Sentia muito mais falta de ar. Trabalho com a voz, e no dia a dia, essa falta de ar me incomodava, parecia estar pior que antes. Foi quanto comecei a ter ataques de asma pós-covid”, relata.

“Procurei um pneumologista e fiz uma prova de função pulmonar. Expliquei que tive covid, que sentia a asma mais forte. E ele identificou que a asma tinha se agravado, e trocou meu medicamento”, lembra. A opção do especialista foi receitar um medicamento mais potente para Larissa.

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“Hoje eu uso uma bombinha mais forte que a anterior. A minha asma é controlada, aparece quando faço muito esforço físico, fico exposta a fumaça, quando corro, ou fico muito ansiosa e nervosa. Às vezes aparece do nada, como em dias de tempo seco. A bombinha fica comigo o tempo todo, no trabalho, na casa dos meus amigos, quando faço passeios, ela está sempre no meu bolso, porque a qualquer momento posso ter uma crise.”

Júlia Santana Toledo, de 18 anos, trata a asma desde criança, fazendo o uso da bombinha e de outros medicamentos. Foi também depois da infecção que ela sentiu um agravamento nos sintomas da doença.

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“Fui melhorando da covid, mas comecei a sentir mais falta de ar. Usava a bombinha toda hora, mesmo em casa, sem fazer nada. Fui no médico fazer exames de rotina, no final de 2020, meses após ter covid, e durante a consulta comecei a sentir muita falta de ar – e eu estava sem a bombinha naquele momento. Saí do consultório, tentei respirar com calma, mas tive que ir na farmácia procurar outra bombinha”, lembra.

“Foi o momento que eu mais usei a bombinha. Depois de um ano, isso passou, e comecei a voltar ao normal. Minha asma agora é controlada, e utilizo um medicamento sublingual além da bombinha”, conta ela. O foco agora é nas próximas doses da vacina. “Minha médica já orientou que eu tome as doses contra covid-19, principalmente porque estão aparecendo novos casos. Sempre que tiver uma nova vacina, eu preciso fazer isso. É algo que pode me prejudicar muito.”

O tratamento, segundo alerta Ramos, deve sempre ser priorizado e acompanhado por profissionais com a utilização de medicação inalatória, como a bombinha, citada pelas entrevistadas.

“A asma é uma doença que causa uma inflamação crônica, então a gente vai usar a medicação que tem um efeito anti-inflamatório. Então preferencialmente inalatório, a frequência, a medicação, a forma de usar depende muito do caso, das manifestações, e da intensidade da doença”, explica.

“Algumas outras comorbidades devem ser tratadas também para evitar as crises, dentre elas as principais a rinossinusite, rinite crônica, e o refluxo gastroesofágico”, completa.

Fonte: IG SAÚDE

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Doses da vacina contra a dengue serão liberadas a municípios de MT nesta quinta-feira (02)

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Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) recebeu, na tarde desta segunda-feira (29.04), mais de 32 mil doses da vacina contra a dengue, que serão liberadas e distribuídas nesta quinta-feira (02.05) aos 35 municípios mato-grossenses selecionados pelo Ministério da Saúde.

As doses só serão liberadas após uma reunião orientativa e de alinhamento entre equipes técnicas do órgão federal e da SES. A expectativa é de que o Estado receba mais 99 mil doses nas próximas semanas.

“Estamos contentes em receber essa primeira remessa da vacina contra a dengue. Pedimos aos pais que residem nos 35 municípios elencados pelo Ministério da Saúde que levem as crianças de 10 a 14 anos para vacinar, pois esse é o público que deve tomar a vacina agora. E o principal: não deixem de tomar os cuidados contra o mosquito da dengue, pois cerca de 80% dos criadouros estão em ambientes residenciais”, enfatizou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, explicou a logística utilizada para a distribuição das doses.

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“Nós trabalhamos em regime de colaboração com todos os municípios de Mato Grosso e isso fortalece nosso sistema de distribuição vacinal, realizado com a máxima segurança. Os últimos detalhes e orientações de entregas estão sendo formalizados pelo Ministério da Saúde, para que nós possamos iniciar a distribuição”, afirmou.

Alessandra ainda reforçou que a escolha do público-alvo e demais segmentações regionais dessa primeira fase foram definidas pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

“O Ministério da Saúde segue as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio da recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em que constataram um agravamento na faixa etária dos jovens de 10 a 14 anos em relação à doença. Essa definição foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina, que não abrange todo o nosso território”, explicou.

VEJA A LISTA COMPLETA DE CIDADES CONTEMPLADAS:

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Cuiabá; Várzea Grande; Chapada dos Guimarães; Santo Antônio do Leverger; Planalto da Serra; Nova Brasilândia; Nossa Senhora do Livramento; Jangada; Poconé; Acorizal; Barão de Melgaço; Sinop; Sorriso; Lucas do Rio Verde; Nova Mutum; Nova Ubiratã; Cláudia; Santa Carmem; União do Sul; Feliz Natal; Tapurah; Vera; Santa Rita do Trivelato; Itanhangá; Ipiranga do Norte; Tangará da Serra; Campo Novo do Parecis; Sapezal; Nova Olímpia; Barra do Bugres; Porto Estrela; Santo Afonso; Arenápolis; Nova Marilândia; Denise.

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