POLITÍCA NACIONAL
Em aceno a evangélicos, Bolsonaro participa de evento religioso no PR
POLITÍCA NACIONAL
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado, da Marcha para Jesus, evento religioso em Curitiba. O mandatário estava acompanhado do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) . Mais cedo, ele se encontrou com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
Durante a marcha, Bolsonaro ficou em cima de um carro de som e divulgou vídeos em que acena a apoiadores. A participação do presidente no evento é mais um aceno aos eleitores evangélicos, uma base cara a ele para a eleição deste ano.
Bolsonaro recebeu o convite para participar do evento no início do mês, em uma reunião com pastores no Palácio da Alvorada. O encontro foi organizado pelo bispo Robson Rodovalho, que foi colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
A Marcha para Jesus acontece anualmente em várias cidades do país, em datas diferentes, e é organizado por igrejas evangélicas de diversas denominações.
Apoio do governador
Na sexta-feira, o governador paranaense afirmou que deve apoiar a reeleição de Bolsonaro ao Planalto. Ratinho Júnior, porém, afirmou que por ora vai aguardar a definição de qual será a posição do PSD na disputa presidencial.
“Eu tenho uma gratidão muito grande pelo presidente Bolsonaro porque o governo federal foi muito importante para o Paraná nestes últimos três anos. É natural que essa gratidão tenha que se transformar em uma parceria política”, disse Júnior em entrevista coletiva após evento para duplicação da Rodovia dos Minérios.
O governador também afirmou: “Eu tenho meu partido político, tenho que respeitar esse momento de decisão das convenções, mas o PSD caminhando para a neutralidade, eu fico liberado para poder tomar a minha decisão e caminhar junto neste projeto.”
POLÍTICA
Juíza rejeita denúncias na Operação Polygonum por redundância nas acusações
Na última decisão proferida pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, uma série de denúncias contra André Luís Torres Baby, ex-secretário estadual, e outros acusados, provenientes da Operação Polygonum, foram rejeitadas. Esta operação visava desmantelar alegações de uma organização criminosa infiltrada na Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), acusada de angariar vantagens financeiras através da prática de infrações penais.
As acusações giravam em torno da inserção de informações falsas nos Cadastros Ambientais Rurais (CAR), um sistema crucial para a gestão de informações ambientais em propriedades rurais. As denúncias sugeriam que agentes públicos, em colaboração com indivíduos privados, estariam envolvidos na adulteração dessas informações, acarretando danos significativos ao meio ambiente e minando os mecanismos de controle dos órgãos ambientais.
A decisão da magistrada fundamentou-se na constatação de que as acusações apresentavam uma redundância substancial, centrando-se nos mesmos eventos. Tal cenário poderia potencialmente resultar em múltiplas condenações pelos mesmos atos, o que a juíza considerou prejudicial ao princípio da legalidade e da justiça.
A complexidade dos crimes ambientais foi evidenciada durante as operações e investigações que culminaram nas denúncias. Contudo, a recusa em aceitar as denúncias sublinha a necessidade de precisão na formulação das acusações e no respeito aos direitos dos acusados.
“Diante do exposto, tendo sido observada a pretensão ministerial de processar e julgar os acusados ANDRÉ LUIS TORRES BABY, JOÃO DIAS FILHO, JOÃO FELIPE ALVES DE SOUZA, GUILHERME AUGUSTO RIBEIRO, VALDICLÉIA SANTOS DA LUZ, ALAN RICHARD FALCÃO DIAS, DEOCLIDES DE CAMPOS LIMA, LUANA RIBEIRO GASPAROTTO e PATRÍCIA MORAES FERREIRA, por mais de uma vez, pelo mesmo fato criminoso, possibilitaria múltipla reprovação de um mesmo comportamento, o que deve ser rechaçado por este juízo no controle jurídico do poder-dever de acusar do Ministério Público”, destacou a decisão da juíza Ana Cristina Mendes.
Essa decisão ressalta a importância da diligência e da conformidade com os princípios legais no curso das investigações e processos judiciais, especialmente em casos sensíveis que envolvem danos ambientais e responsabilidades públicas.
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