Considerado um dos partidos com maior densidade eleitoral, o União Brasil,  sigla que tem Mauro Mendes como líder, terá dificuldade em conquistar cadeiras na Assembleia Legislativa. A avaliação é do ex-governador e agora candidato ao parlamento estadual, Júlio Campos.

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Segundo Campos, o partido, que só registrou 19, dos 25 candidatos possíveis para a chapa proporcional estadual, conquistará apenas três cadeiras e seis nomes de peso brigam por esse espaço. São eles o próprio Júlio, o ex-secretário de estado Gilberto Figueredo e os candidatos à reeleição Dilmar Dal’ Bosco, Eduardo Botelho, Xuxu Dal Molim e Sebastião Rezende.

“A possibilidade de o partido conquistar uma quarta vaga na Assembleia é muito pequena. Tem seis generais para três vagas, vai ser uma cotovelada total entre os seis generais para alcançar a promoção”, disse, ao afirmar que a possibilidade de uma quarta vaga, que vem sendo divulgada por alguns membros do partido, é quase inexistente.

Júlio pontuou ainda que nem todos os nomes que compõem o quadro proporcional para Assembleia Legislativa do União Brasil,  possuem densidade eleitoral, o que dificulta a briga pelas vagas.

Mas essa realidade, trazida após as mudanças na legislação eleitoral, não é uma exclusividade do União Brasil. Ainda segundo Campos, nenhuma agremiação conquistará a quarta vaga e, no tocante à Câmara Federal, será apenas uma cadeira por sigla.

“Não há chapa nenhuma suficiente. Federal todos os partidos farão uma vaga, não existe a possibilidade da segunda”, concluiu.