Artigo
Estudo diário e semanal
Seus resultados são fruto da somatória de seus esforços
OPINIÃO

Qual é a quantidade de horas diárias e semanais que devemos estudar para termos um melhor aprendizado? Será que existe uma regra? Como têm sido os seus estudos? Satisfatórios ou insatisfatórios? Tens se dedicado?
É necessário construir uma rotina que seja adequada para a sua vida. Isso é um princípio básico de quem deseja estudar para quaisquer certames públicos. Para que você tenha sucesso e saia bem nas provas, você precisa criar uma rotina e um roteiro de estudos.
O estudo deve ser permanente. Não podemos aplicar o efeito sanfona na rotina de estudos, isto é, um mês estuda e outro não, e assim sucessivamente. Assim como em uma dieta alimentar, as oscilações e variações não são indicadas. Para o estudo, a regra é a mesma: ele deve ter um ritmo constante.
Permanente e crescente. Já vimos que devemos estudar de forma perene na vida, principalmente, para fazer concursos. Não basta apenas estudar, é preciso crescer nos estudos a cada dia. Como assim? Ex.: na primeira semana você estuda 4 horas, na segunda semana, 5 horas, na terceira semana, 6 horas e assim sucessivamente, até o máximo que conseguir expandir, sem prejudicar a sua qualidade de vida e de aprendizagem.
Quantas horas você deve estudar por dia? Depende. Tenho “batido nesta tecla”: nós somos seres humanos singulares, assim, cada um possui um cérebro diferente do outro. Já comecei estudando 30 minutos e o máximo que consegui até hoje foi de 12 horas de estudos por dia. É muito cansativo e desgastante, mas era a única opção que eu tinha para estudar, visto que trabalhava o dia todo e quase não tinha tempo para estudar, então foi necessário usufruir de 20 dias férias, para estudar 12 horas por dia, exceto nos finais de semana. O sacrifício valeu a pena. O mais importante é conhecer a si mesmo e saber o limite de horas de estudos que você aguentará manter.
Quantas horas você deve estudar semanalmente? Mais uma vez, depende. Por sermos diferentes, você deve estudar o máximo que puder sem prejudicar a sua qualidade de vida. A soma das jornadas diárias resultará nas horas semanais e mensais.
Defendo o estudo permanente e crescente, mas, como somos indivíduos falhos, pode ser que em uma segunda-feira você programe para estudar 4 horas, mas consiga realizar apenas 3 horas. Calma, não precisa se desesperar, pois o estudo é permanente e crescente. Na terça-feira, ao invés de estudar as 4 horas programadas, estude 5 horas, em outras palavras, não perca a oportunidade de compensar a hora faltante da segunda-feira.
O ideal é executar todas as programações de estudos, entretanto, nem sempre é possível, e, para evitar ficar estressado e ansioso por não cumprir parcialmente a meta, compense durante a semana.
Ao monitorar diariamente o planejamento e execução do aprendizado, você terá o controle dos estudos e fará as devidas compensações, dentro do seu limite, pois compensar horas apenas para “cumprir tabela” não vale a pena, uma vez que você deve buscar ter qualidade e aprendizagem nos estudos.
Não importa se a quantidade de horas diárias e semanais hoje ainda é pequena, o mais relevante a saber é que você tem a sua particularidade, devendo manter um estudo permanente e crescente, com equilíbrio.
*Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor. Palestrante e Professor há mais de 23 anos. Coach e Mentor. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa. Graduado em Administração, Ciências Contábeis (CRC-MT), Direito (OAB-MT) e Economia. Membro da Academia Mundial de Letras.

OPINIÃO
Conexão Noruega-Mato Grosso: Ciência e Robótica no Agro.

A internacionalização do agronegócio mato-grossense tem se consolidado como uma estratégia fundamental para fortalecer sua competitividade global, promover inovação tecnológica e garantir a sustentabilidade da produção. Nesse contexto, a cooperação internacional desempenha um papel estratégico, ao possibilitar o intercâmbio de conhecimento, o desenvolvimento de soluções inovadoras e a formação de profissionais altamente qualificados.
O projeto DIP-Farm Edu – Programa de Inovação Digital para Educação e Pesquisa em Robótica Agrícola, Melhoramento de Plantas e Produção Sustentável de Alimentos (em português) – exemplifica esse potencial. Trata-se de uma iniciativa de cooperação entre Mato Grosso e Noruega, liderada pela Universidade Norueguesa de Ciências da Vida (NMBU) e pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com a participação do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT) e de empresas e organizações do setor agroindustrial dos dois países.
Como professor e pesquisador envolvido nesse projeto, terei a oportunidade de ministrar o curso “Agronegócio Global Sustentável” para os participantes noruegueses e brasileiros. Esse curso será um espaço estratégico para a troca de conhecimento entre Brasil e Noruega, permitindo que os alunos compreendam os desafios e oportunidades do agronegócio sustentável sob múltiplas perspectivas. Além disso, o curso será uma oportunidade para promover a imagem do setor de produção agropecuário e agroindustrial de Mato Grosso, destacando sua relevância econômica, sua competitividade global e os avanços em tecnologia e sustentabilidade. Essa exposição fortalecerá a conexão entre os dois países, com potencial para abrir novas possibilidades de colaboração e até mesmo de investimentos no agronegócio mato-grossense.
Com duração de 2025 a 2028, o projeto visa fomentar a inovação digital aplicada ao agronegócio, com foco no uso de robótica, inteligência artificial e big data para a produção sustentável de alimentos. Além disso, promoverá a mobilidade acadêmica e o desenvolvimento de um ambiente de aprendizado global para estudantes brasileiros e noruegueses.
Essa interação acadêmica e científica reflete a importância da colaboração internacional como impulsionadora do desenvolvimento tecnológico no agronegócio mato-grossense. Além de facilitar o acesso a pesquisas de ponta e inovações aplicadas, ela fortalece a inserção do estado em redes globais de conhecimento, ampliando as oportunidades de negócios e consolidando Mato Grosso como referência global em produção sustentável.
Dessa forma, projetos como o DIP-Farm Edu representam mais do que uma parceria acadêmica: são um passo essencial para transformar o futuro do agro, alinhando competitividade, tecnologia e responsabilidade socioambiental.
*Prof. Dr. Lucas Oliveira de Sousa é PhD em Ciências Agrícolas (Universität Hohenheim), professor e pesquisador da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da UFMT, consultor e palestrante.
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