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JUSTIÇA

Caso Henry Borel: mãe e padrasto vão à audiência no TJRJ

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JUSTIÇA


A juíza Elizabeth Machado Louro, titular da 2ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) vai conduzir hoje (9) a audiência dos interrogatórios do ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e da professora Monique Medeiros da Costa e Silva. O padrasto e a mãe do menino Henry Borel são acusados pela morte da criança no dia 8 de março do ano passado depois de ele ter sofrido torturas no apartamento em que o casal e a criança moravam na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A audiência estava prevista para começar às 9h30, mas atrasou.

Monique e Jairinho, que estão presos desde abril de 2021, foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 14 anos, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.

Ontem (8), a juíza Elizabeth Machado Louro, indeferiu o pedido de mudança da data da audiência de hoje. O advogado Flávio Fernandes, que assumiu a defesa do ex-vereador no fim de janeiro, alegou que precisava de mais tempo por causa da mudança da defesa. Na sua decisão, a magistrada contestou o argumento.

“Inicialmente, verifico que a audiência está designada desde o dia 15/12/2021, portanto, há quase 2 meses, certo que a nova defesa recebe a causa no estado em que se encontra, até porque foi constituída com pelo menos 14 dias de antecedência do ato, prazo que se me afigura suficiente para que possa orientar seu defendente para o momento do interrogatório”, explicou.

No dia 28 de janeiro, a magistrada já tinha indeferido o pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa de Monique Medeiros. “Não vislumbro como a prisão domiciliar, ainda que em local sigiloso, de conhecimento apenas desta magistrada, possa garantir a segurança da ré”, indicou.

Na decisão, a juíza determinou também que o Instituto Santo Expedito, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, onde ela está presa, informe, com urgência, o número de detentas que poderiam ocupar a mesma cela de Monique, de forma a garantir sua segurança. A magistrada negou ainda o pedido de desmembramento do processo e de decretação do sigilo.

“Não vislumbro, no caso, qualquer vantagem que o desmembramento possa trazer ao procedimento, muito menos para a segurança da ré”, afirmou.

Outra decisão da juíza foi indeferir o pedido para que os peritos contratados pela defesa sejam ouvidos durante a audiência desta quarta-feira. Elizabeth Machado Louro entendeu que a presença deles seria importante para esta fase do procedimento, em que as oitivas se destinam a produzir prova para o juízo.

No fim da audiência, a juíza pode encaminhar o processo para o Tribunal do Júri se considerar que o casal teve intenção de matar o menino e de que há indícios suficientes de autoria do crime.

Edição: Valéria Aguiar

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GERAL

Justiça manda soltar fazendeiro acusado de mandar matar advogado em Cuiabá e impõe tornozeleira

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Foto: Divulgação

A Justiça determinou a soltura do fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, preso na manhã desta segunda-feira (11) acusado de ser o mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, no ano passado, em Cuiabá. A decisão foi tomada pelo juiz João Bosco Soares da Silva, durante audiência de custódia realizada nesta tarde.

A informação foi confirmada ao site O Documento pelo advogado Wander Bernardes, que faz a defesa do fazendeiro. O processo está em segredo de Justiça.

Conforme o advogado, o juiz entendeu que as provas contra o Aníbal são frágeis. Além disso, levou em consideração o fato dele ser idoso e possuir morbidades que necessitam de atendimento médico especial. Ele deverá cumprir algumas medidas cautelares, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica.

A esposa dele, Elenice Ballarotti Laurindo, segue considerada  foragida da Justiça. Investigação da DHPP aponta que o casal encomendou o crime contra Zampieri por conta de uma disputa de terra, na qual perderam uma fazenda, no valor de R$ 6 milhões, em Paranatinga ( a 376 km de Cuiabá).

A DHPP pediu a prisão temporária dos dois no mês passado, após as investigações descartarem a participação da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo na morte. Ela chegou a ficar presa por 30 dias.

O crime

Roberto Zampieri foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital.

A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro, quando foi atingida pelo executor, que fez diversos disparos de arma de fogo.

Seguem preso por envolvimento no crime o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do crime; o empresário Hedilerson Fialho Martins Barbosa, suposto intermediário; e o pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ter atirado e matado a vítima

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