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COMBATE AO TRÁFICO

Polícia Militar aumenta em 44% o número de apreensões de drogas em Cuiabá

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GERAL

Foto: Divulgação

O trabalho de policiamento intensivo da Polícia Militar de Mato Grosso resultou no aumento de 44% no número de apreensões de entorpecentes em Cuiabá, no ano de 2025. Entre janeiro e março de 2025, foram retirados de circulação de 408 quilos de drogas, quantidade maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram apreendidos 284 quilos.

Os dados foram divulgados pela Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística (Spoe) da PMMT e são do 1º Comando Regional, responsável pelo policiamento que atua na Capital mato-grossense.

No mesmo período, somente em Cuiabá, a Polícia Militar registrou mais de 1,1 mil boletins de ocorrências. Destes, cerca de 200 relacionados ao crime de tráfico de drogas. As ações resultaram na condução de 590 suspeitos para a delegacia e na prisão de 128 foragidos da Justiça por outros crimes.

O comandante do 1º Comando Regional, coronel Paulo César da Silva, destaca que o crescimento das ações policiais e de segurança em Cuiabá segue a implantação do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado, desde novembro do ano passado, intensificando as ações da Polícia Militar, na Capital.

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“Temos orgulho de estarmos à frente da Capital do nosso Estado e conseguir trazer mais segurança para os moradores e turistas que circulam diariamente pela nossa cidade. A Polícia Militar em Cuiabá, assim como em todo o Estado, está voltada para a tolerância zero a todo tipo de crime, fazendo operações diárias, e em contato com a população, no atendimento rápido de denúncias, para mantermos uma Capital segura para todos”, ressalta o coronel Paulo César.

As equipes policiais da Capital registraram 260 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), registrados para ocorrências de menor potencial e que agilizam o trabalho e a mobilidade das equipes policiais de serviço. Além disso, retiraram de circulação 24 armas de fogo e recuperaram 57 veículos com queixas de roubos e furtos.

Para o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Claudio Fernando Carneiro Tinoco, os investimentos na área da Segurança Pública, realizados pelo Governo do Estado, também ajudam a efetivar as ações de combate ao crime, em Cuiabá.

“Aqui em Cuiabá, vivemos a transformação da realidade, com a modernização das estruturas físicas de nossas unidades, além de todo o investimento em armamentos, equipamentos e frota moderna feito pelo nosso governador Mauro Mendes. Isso tem sido excelente para que nossos policiais possam ter a segurança e qualidade para realizarem suas ações de serviço aqui na Capital. Manter a segurança e reduzir a criminalidade aqui é apenas um incentivo e reforço do compromisso que queremos manter em todo o Estado”, completa o coronel Fernando.

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Em Cuiabá, a Polícia Militar de Mato Grosso conta com cinco batalhões e mais de 10 companhias e bases de segurança, em todas as regiões da cidade, incluindo a sede da Força Tática e Companhia de Rondas e Ações Intensivas Ostensivas (Raio), responsável pelo patrulhamento em duas rodas. Ainda na Capital, estão localizadas a sede do Comando-Geral da PMMT e dos batalhões dedicados às unidades especializadas, que atendem todo o Estado.

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Relatório do TCE revela R$ 4,7 bilhões em benefícios fiscais a empresas da Moratória da Soja em MT

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Foto: Divulgação

O relatório preliminar da auditoria sobre os incentivos fiscais, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), revela que entre 2019 e 2024 empresas signatárias da Moratória da Soja foram beneficiadas com R$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo relator do processo, conselheiro Antonio Joaquim, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29).

Segundo o levantamento, os valores correspondem a 28% do total de renúncias fiscais concedidas pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) no período, que somam R$ 16,6 bilhões. Entre as principais beneficiadas estão multinacionais do agronegócio, como Bunge, ADM, Cofco Internacional e Cargill.

O conselheiro informou que o relatório final da auditoria será concluído nesta semana e encaminhado às autoridades competentes. “Estamos falando de um valor bilionário de empresas que não estão merecendo esses incentivos. A lei do Prodeic é clara: é para diminuir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Precisamos dar transparência a essa questão”, afirmou.

Relatório preliminar foi apresentado pelo conselheiro-relator, Antonio Joaquim, na sessão ordinária desta terça-feira [Foto –Tony Ribeiro] 

Durante a sessão, Antonio Joaquim também citou decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais a empresas adeptas da Moratória da Soja. Dino reconsiderou parcialmente sua própria decisão liminar e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, a partir de 1º de janeiro de 2026.

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“Podemos considerar uma grande vitória nesta luta, que começou com o debate provocado por representantes das câmaras municipais e chegou ao Tribunal. Agora, o ministro autoriza o Estado a não dar incentivos fiscais, que se diga, são gastos que saem do orçamento”, completou o relator da auditoria.

Diante dos dados apresentados, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou o volume de recursos destinados às empresas. “A preço de R$ 300 milhões por hospital, só o que foi para a Bunge daria para construir cinco. Para a ADM, mais cinco. Cofco Internacional, dois. Cargill, mais dois. Fiagril, um. Em resumo, daria para construir 16 hospitais como o que o Governo entregou”, disse.

Além disso, Sérgio Ricardo reforçou que é preciso refletir sobre o retorno que esses empreendimentos vêm oferecendo ao estado. “O que a Bunge dá a Mato Grosso para receber R$ 1 bilhão? Ela precisa? Ela devolve para a sociedade? Essas empresas se fortalecem com esses incentivos e acabam afogando as demais. Esse assunto precisa ser tratado como política de Estado”, concluiu.

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