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Mato-grossenses devem gastar mais com chocolates na Páscoa de 2025

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Foto: Divulgação

Gastos com ovos de Páscoa e barras de chocolate devem superar os R$ 390 milhões no estado. A pesquisa de intenção de compras para o período, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), revelou que quase a metade dos mato-grossenses (49%) vai consumir produtos alusivos à data. Além disso, a média de gasto ficou em R$281,41, valor maior que o observado na pesquisa anterior, de 2024, onde a média ficou em R$ 154,61. Mais da metade do público participante da pesquisa (70,1%) pretende gastar até R$ 200,00.

Além do aumento no valor gasto, também pode ser observado um crescimento no percentual de entrevistados que disseram que vão consumir na data. No ano passado, 37% disseram que iriam consumir produtos relacionados com a Páscoa, contra os 49% observado neste ano.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça a importância da data para comércio e para a economia do estado. “Temos observado uma maior movimentação em supermercados e lojas especializadas de chocolate, o que contribui para aquecer o comércio local neste período do ano. Outro dado interessante na pesquisa é que mais pessoas pretendem gastar mais neste ano do que no ano passado”.

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É esperado uma movimentação maior nas lojas do estado, uma vez que 34,7% dos respondentes disseram que pretendem gastar mais e outros 6,9% disseram que não tinham gastado na Páscoa do ano passado. Outro dado divulgado na pesquisa mostra que 64,9% dos respondentes vão procurar por ovos de Páscoa industrializados, e 41,1% por ovos artesanais. Os percentuais também estão maiores que a pesquisa passada, quando representavam 58% e 25%, respectivamente.

Supermercados devem ser os estabelecimentos mais procurados para a compra de produtos da Páscoa, para 66,1% dos entrevistados. Lojas localizadas nos centros das cidades aparecem para 21,4% dos respondentes e outros 17,3% em shopping centers. Cerca de 14,9% demonstraram interesse em comprar de vendedores autônomos, 6% de lojas do próprio bairro e 4,4% irá procurar em sites ou aplicativos de venda.

Para os que disseram que não vão consumir produtos da Páscoa, abrangendo 44,7% dos entrevistados, 46,9% deles alegaram problemas financeiros, 34,1% não têm o hábito de comemorar, 13,3% disseram não ter tempo para comprar e 1,3% afirmaram possuir restrição alimentar.  Também foram apontadas questões religiosas e familiares, assim como falta de interesse pela data para não quererem consumir produtos da Páscoa.

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A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de março e 4 de abril, com 506 pessoas em 32 municípios do estado, a fim de compreender o comportamento de consumo dos mato-grossenses para a data. A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Relatório do TCE revela R$ 4,7 bilhões em benefícios fiscais a empresas da Moratória da Soja em MT

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O relatório preliminar da auditoria sobre os incentivos fiscais, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), revela que entre 2019 e 2024 empresas signatárias da Moratória da Soja foram beneficiadas com R$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo relator do processo, conselheiro Antonio Joaquim, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29).

Segundo o levantamento, os valores correspondem a 28% do total de renúncias fiscais concedidas pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) no período, que somam R$ 16,6 bilhões. Entre as principais beneficiadas estão multinacionais do agronegócio, como Bunge, ADM, Cofco Internacional e Cargill.

O conselheiro informou que o relatório final da auditoria será concluído nesta semana e encaminhado às autoridades competentes. “Estamos falando de um valor bilionário de empresas que não estão merecendo esses incentivos. A lei do Prodeic é clara: é para diminuir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Precisamos dar transparência a essa questão”, afirmou.

Relatório preliminar foi apresentado pelo conselheiro-relator, Antonio Joaquim, na sessão ordinária desta terça-feira [Foto –Tony Ribeiro] 

Durante a sessão, Antonio Joaquim também citou decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais a empresas adeptas da Moratória da Soja. Dino reconsiderou parcialmente sua própria decisão liminar e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, a partir de 1º de janeiro de 2026.

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“Podemos considerar uma grande vitória nesta luta, que começou com o debate provocado por representantes das câmaras municipais e chegou ao Tribunal. Agora, o ministro autoriza o Estado a não dar incentivos fiscais, que se diga, são gastos que saem do orçamento”, completou o relator da auditoria.

Diante dos dados apresentados, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou o volume de recursos destinados às empresas. “A preço de R$ 300 milhões por hospital, só o que foi para a Bunge daria para construir cinco. Para a ADM, mais cinco. Cofco Internacional, dois. Cargill, mais dois. Fiagril, um. Em resumo, daria para construir 16 hospitais como o que o Governo entregou”, disse.

Além disso, Sérgio Ricardo reforçou que é preciso refletir sobre o retorno que esses empreendimentos vêm oferecendo ao estado. “O que a Bunge dá a Mato Grosso para receber R$ 1 bilhão? Ela precisa? Ela devolve para a sociedade? Essas empresas se fortalecem com esses incentivos e acabam afogando as demais. Esse assunto precisa ser tratado como política de Estado”, concluiu.

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