JURÍDICO
Justiça mantém ação contra Silval, dono de construtora e mais três por esquema de R$ 15 milhões
GERAL
O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve o recebimento da denúncia por suposto crime de peculato contra o ex-governador Silval Barbosa, seu ex-vice Chico Daltro, os ex-secretários Marcel de Cursi e Pedro Nadaf, e o empresário Jorge Pires de Miranda.
O grupo teria desviado R$ 15 milhões dos cofres do Estado entre julho de 2013 e outubro de 2014, por meio de concessão indevida de benefícios fiscais à construtora Concremax, de propriedade de Miranda. A decisão foi publicada no Diário de Justiça nesta segunda-feira (9).
Chico Daltro requereu a nulidade do processo sob o argumento de violação ao direito de defesa, em razão da impossibilidade de juntada das mídias aos autos.
Na decisão, o juiz rechaçou o argumento. Isso porque, conforme ele, “não se trata de extravio de mídias ou de qualquer outra circunstância que inviabilize de forma definitiva a revisão do conteúdo probatório. Trata-se, na verdade, de uma inconsistência no sistema, estando as mídias devidamente disponíveis no Juízo para acesso pelas partes”.
“Não sendo possível se concluir, de modo insofismável, pela manifesta improcedência da acusação, de modo que, nesta fase de cognição sumária, não ocorrem qualquer das hipóteses do art. 397 do CPP, razão por que o Juízo ratifica a decisão que recebeu a denúncia, constante no id. 83175097, fls. 12”, decidiu.
O magistrado agendou para o dia 21 de outubro de 2025 a audiência de instrução e julgamento do caso, quando os réus e testemunhas do processo serão interrogados.
Entenda a ação
Consta na denúncia que o esquema começou a ser desenhado quando o então vice-governador Chico Daltro procurou Silval para tratar de uma dívida de campanha contraída em 2010, no valor de R$ 4 milhões.
Assim, Silval pediu para que Nadaf e Cursi organizassem um modo para que esses recursos fossem pagos.
O MPE diz ainda que Nadaf, então, entrou em contato com Jorge Pires de Miranda, que teria se disposto a participar do esquema,
Miranda destinou à organização criminosa liderada por Silval – através de terceiros – 15 apartamentos no condomínio Morada do Parque, no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
Em troca, ele recebeu, segundo o MPE, concessão de outorga de créditos de ICMS à sua empresa, que repassou a uma fornecedora. Os imóveis totalizavam à época R$ 4,5 milhões.
A outorga de créditos é um mecanismo utilizado pelos estados para desonerar o contribuinte da carga tributária incidente em operações.
O esquema, que inicialmente serviria para pagar uma dívida de Daltro, conforme o MPE, acabou beneficiando também Silval, Nadaf e Cursi.
GERAL
Vigilância Sanitária atesta qualidade da Água Kanindé
A Vigilância Sanitária Estadual realizou uma vistoria técnica e atestou a qualidade da Água Kanindé, autorizando o envase do garrafão de 20 litros. Produzida na Serra das Araras, zona rural de Jangada, a água segue rigorosamente as normas sanitárias e ambientais, com processos e produtos acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
No dia 8 de janeiro, a equipe técnica da Vigilância coletou amostras do produto e as enviou para análise no Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen). Os resultados obtidos corroboraram as análises previamente realizadas pela empresa em laboratórios credenciados, confirmando a qualidade de todos os lotes examinados.
A Água Kanindé, que esteve com a distribuição temporariamente suspensa preventivamente em 23 de dezembro, após irregularidades apontadas pelo LACEN em duas amostras analisadas do lote 42, divergindo de outras 10 amostras analisadas por laboratórios acreditados INMETRO do mesmo lote e apresentados à VISA. A empresa solicitou a retomada dos trabalhos e a autorização foi reestabelecida em 20 dias, reafirmando seu compromisso com a qualidade e a segurança de seus consumidores.
Presente em 50% dos municípios de Mato Grosso, com destaque para a baixada cuiabana, a Água Kanindé é captada em uma área protegida de 2,3 mil hectares na Estação Ecológica da Serra das Araras, que preserva seus mananciais e a biodiversidade local.
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