MATO GROSSO
Governo de MT e Nova Rota do Oeste dão ordem de serviço para duplicar BR-163 entre Lucas e Sorriso
GERAL

O Governo de Mato Grosso e a Nova Rota do Oeste vão assinar, nesta segunda-feira (24.3), a ordem de serviço da duplicação da BR-163, entre Lucas do Rio Verde e Sorriso. O ato está marcado para 18h, durante a abertura do Show Safra, em Lucas do Rio Verde.
“Essa assinatura é um marco na logística de Mato Grosso, já que estamos falando da rodovia mais importante do estado, que atinge direta ou indiretamente 90% da população. Mais do que impulsionar a logística para o escoamento da produção, a duplicação desse trecho vai melhorar o ir e vir de quem passa pela região e, principalmente, evitar acidentes e mortes”, ressaltou o governador Mauro Mendes.
O pacote prevê investimento de R$ 428 milhões para duplicação de 50,8 quilômetros, além da recuperação completa da pista existente, construção de dois viadutos – um no entroncamento de Sorriso com a MT-560 e outro no Distrito de Primavera –, implantação de 5,53 km de vias marginais nos dois lados da rodovia e construção de uma ponte sobre o Rio Teles Pires. O prazo para a execução dos serviços é de 24 meses a partir da assinatura do contrato.
O diretor-presidente da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, pontuou que a duplicação da BR-163 é fundamental para destravar gargalos logísticos, impulsionando o crescimento da economia local e facilitando o escoamento da safra mato-grossense.
“Essa é a última contratação da duplicação que ficou paralisada durante anos. É a certeza de que todas as obras originais do contrato serão realizadas com celeridade e qualidade, tudo graças ao trabalho do Governo de Mato Grosso em conjunto com a Nova Rota, que possibilitou a retomada de todo este investimento”, disse.
A duplicação da BR-163, entre o Posto Gil, em Diamantino até Sinop, foi iniciada em 2023, quando o Governo de Mato Grosso assumiu a concessão, por meio da MT Par, e aportou R$ 1,6 bilhão para a retomada das obras. Já foram contratados 302 km de duplicação e em 2024, foram entregues 100 km de pistas duplicadas na rodovia.

GERAL
Relatório do TCE revela R$ 4,7 bilhões em benefícios fiscais a empresas da Moratória da Soja em MT

O relatório preliminar da auditoria sobre os incentivos fiscais, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), revela que entre 2019 e 2024 empresas signatárias da Moratória da Soja foram beneficiadas com R$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo relator do processo, conselheiro Antonio Joaquim, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29).
Segundo o levantamento, os valores correspondem a 28% do total de renúncias fiscais concedidas pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) no período, que somam R$ 16,6 bilhões. Entre as principais beneficiadas estão multinacionais do agronegócio, como Bunge, ADM, Cofco Internacional e Cargill.
O conselheiro informou que o relatório final da auditoria será concluído nesta semana e encaminhado às autoridades competentes. “Estamos falando de um valor bilionário de empresas que não estão merecendo esses incentivos. A lei do Prodeic é clara: é para diminuir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Precisamos dar transparência a essa questão”, afirmou.

Durante a sessão, Antonio Joaquim também citou decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais a empresas adeptas da Moratória da Soja. Dino reconsiderou parcialmente sua própria decisão liminar e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, a partir de 1º de janeiro de 2026.
“Podemos considerar uma grande vitória nesta luta, que começou com o debate provocado por representantes das câmaras municipais e chegou ao Tribunal. Agora, o ministro autoriza o Estado a não dar incentivos fiscais, que se diga, são gastos que saem do orçamento”, completou o relator da auditoria.
Diante dos dados apresentados, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou o volume de recursos destinados às empresas. “A preço de R$ 300 milhões por hospital, só o que foi para a Bunge daria para construir cinco. Para a ADM, mais cinco. Cofco Internacional, dois. Cargill, mais dois. Fiagril, um. Em resumo, daria para construir 16 hospitais como o que o Governo entregou”, disse.
Além disso, Sérgio Ricardo reforçou que é preciso refletir sobre o retorno que esses empreendimentos vêm oferecendo ao estado. “O que a Bunge dá a Mato Grosso para receber R$ 1 bilhão? Ela precisa? Ela devolve para a sociedade? Essas empresas se fortalecem com esses incentivos e acabam afogando as demais. Esse assunto precisa ser tratado como política de Estado”, concluiu.
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