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Fogo no Pantanal ameaça pecuária de corte e leite com morte de animais e queima de pastagens

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

O incêndio que queima o Pantanal há meses queimou pastagens e matou muitos animais por fome, sede e o calor extremo. A região pantaneira de Mato Grosso tem cerca de 1,6 milhão de animais distribuídas em cerca de 3,6 mil propriedades rurais, conforme o Indea.

O fogo tem levado os animais ao estresse a perda do rebanho, impactando diretamente na pecuária de corte e de leite. Além disso, descapitaliza os produtores rurais que já recorreram ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) Rural para se recuperar do incêndio de 2020. Na época foram liberados R$ 92 milhões em crédito.

“Estudos mostram que para bovinos recém-nascidos, a temperatura mínima crítica é de 10ºC, com o conforto térmico entre 18 e 21ºC, e o limite máximo é de 26ºC. Nos bovinos europeus, a temperatura mínima é de -10ºC, conforto térmico entre -1 e 16ºC, sendo a temperatura máxima de 27ºC. Já nos bovinos indianos, o limite mínimo é de 0ºC, o conforto térmico entre 10 e 27ºC e a temperatura máxima suportada de 35ºC”, explica o gerente de Produtos & Trade da Biogénesis Bagó, Caio Borges.

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Ele comenta que, quando são submetidos a temperaturas elevadas que ultrapassam o índice considerado suportável, os animais ficam sujeitos à hipertermia, exigindo processos termorreguladores de perda de calor para o retorno da temperatura corporal normal (homeostase). Além disso, quando os limites toleráveis são ultrapassados, alguns impactos são gerados no desempenho e na saúde do animal, como redução da imunidade, diminuição da produção de leite, perdas reprodutivas, aumento da incidência de acidose ruminal e queda no consumo de matéria seca.

“A resposta do animal ao estresse é determinada pela intensidade e duração da exposição ao estressor, podendo gerar respostas adaptativas comportamentais, como, por exemplo, a redução de atividade nas horas mais quentes do dia, intensificação do pastejo durante a noite, busca por sombra e/ou imersão em água durante o dia, respostas fisiológicas como aumento da frequência respiratória, redução no metabolismo energético e respostas imunológicas que levam à redução da imunidade do animal”, lista Borges.

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GERAL

Motoristas das categorias C, D e E com exame toxicológico vencido têm até o dia 28 para regularização

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Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

Os motoristas das categorias C, D e E que estão com o exame toxicológico vencido devem regularizar a situação até o dia 28 de dezembro de 2023. O prazo foi determinado pela resolução nº 1.002, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Para regularizar, os condutores dessas categorias devem providenciar a realização do exame toxicológico em laboratórios devidamente credenciados à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e não precisam comparecer ao Detran para apresentar o exame, uma vez que o resultado é lançado pelo laboratório credenciado diretamente no sistema nacional, sendo disponível para consulta através do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) do Governo Federal.

– CONFIRA AQUI OS LABORATÓRIOS

O exame toxicológico é obrigatório na obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), para as categorias C, D e E, sendo realizado a cada dois anos e seis meses.

O artigo 165-D (que tem sido chamado “multa de balcão”) ainda não foi regulamentado pela Secretaria Nacional de Trânsito, portanto, a multa não será aplicada de forma automática.

Os condutores que deixarem de realizar o exame ou continuarem dirigindo (independente da categoria do veículo), com o exame toxicológico vencido incorrerá em infração de trânsito, com multa de R$ 1.467,35 e inclusão de 7 pontos na CNH.

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Em caso de resultado do toxicológico positivo, o condutor não poderá conduzir veículo por 3 meses. Além disso, o condutor não poderá renovar a Carteira Nacional de Habilitação até que seja feito o exame com resultado negativo.

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