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Cinemateca Brasileira reabre ao público na próxima sexta-feira
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Uma mostra dedicada a José Mojica Marins – o Zé do Caixão – marca a reabertura da Cinemateca Brasileira, com sessões nos dias 13, 14 e 15 de maio (sexta-feira, sábado e domingo). A Cinemateca Brasileira é responsável pela preservação da produção audiovisual do país e conserva o maior acervo cultural.
No primeiro dia do evento, será exibido o média-metragem inédito A Praga (1980), restaurado e finalizado pelo produtor Eugenio Puppo, que encontrou as latas do filme perdidas no escritório do cineasta, quando organizava, em 2007, uma retrospectiva do mestre do terror.
“Na reabertura vai ser apresentado o filme A Praga, feito nos anos 80 e recuperado por Pupo, parceiro histórico da cinemateca. Os filmes do Mojica, neste momento, passam por trabalho de recuperação, sob coordenação do Paulo Sacramento, também parceiro da instituição. A obra foi preservada ao longo de anos, então poder abrir com esse recorte filmográfico e tendo como mote a apresentação do filme que foi resgatado, passando por longo processo de recuperação, tem tudo a ver com este momento da Cinemateca”, afirma a diretora técnica Gabriela de Sousa Queiroz.
Após um ano e meio fechada devido a alagamento, incêndio e a um processo por abandono, a instituição reabre com novas expectativas, acrescenta Gabriela.
“Entramos aqui em novembro de 2021, depois de longa espera de 16 meses, desde a saída da última organização social. Nesse período, a cinemateca paralisou as atividades finalísticas. No meio desse caminho teve o incêndio, houve muito perdas. Para os trabalhadores, foi muito difícil ficar fora da instituição, quando finalmente conseguimos retornar com a Sociedade Amigos da Cinemateca, em caráter emergencial. A primeira missão era tomar pé do acervo, da infraestrutura, do parque tecnológico”, detalha a diretora.
“De lá pra cá, a gente vem trabalhando para sanear os principais problemas e, finalmente, agora reabrir a Cinemateca aos espectadores, às pessoas que usam o espaço para lazer, recreação. É um espaço de pesquisa, de estudos, enfim, devolvê-la à própria comunidade”, completa.
Em novembro de 2021, a Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, selecionou a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) em edital, para celebração de contrato de gestão da instituição. A entidade é responsável pela execução de atividades de guarda, preservação, documentação e difusão do acervo audiovisual da produção nacional por meio da gestão, operação e manutenção da Cinemateca.
A nova diretora do espaço é a professora titular aposentada da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP) Maria Dora Mourão. Além da diretora técnica Gabriela de Sousa Queiroz, assume a diretoria administrativa e financeira Marco Antônio Alves. O mandato é de quatro anos.
Mostra O cinema sem medo de Mojica
Cinemateca Brasileira | Sala Grande Otelo
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Ingressos gratuitos e distribuídos uma hora antes de cada sessão
Dia 13 de maio, sexta-feira, na área externa
(500 lugares)
19h: Abertura
20h: A Última Praga de Mojica (17 min) e A Praga (52 min)
Dia 14 de maio, sábado, na Sala Grande Otelo
(210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)
16h: Mesa com André Barcinski, Dennison Ramalho e Paulo Sacramento
18h: Encarnação do Demônio (94 min)
20h: Trilogia de Terror (101 min)
Dia 15 de maio, domingo, na Sala Grande Otelo
(210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)
18h: O Despertar da Besta (Ritual dos Sádicos) (92min)
20h: Exorcismo Negro (100 min)
Homenagens
Na reabertura da Cinemateca, o público encontrará novidades, decorrentes de homenagens. A partir de 12 de maio, a sala de projeção, inaugurada em 1997 com o patrocínio da Petrobras, passa a se chamar Sala Oscarito. A sala que estreou com patrocínio do BNDES em 2007, é agora a Sala Grande Otelo. Já a sala onde se reúne regularmente o Conselho da Cinemateca recebeu o nome da escritora Lygia Fagundes Telles, que integrou a diretoria da instituição entre 1978 e 1986 e o seu conselho até 2013.
Semana & Prêmio ABC
De 25 a 28 de maio, a Cinemateca Brasileira volta a expor a Semana & Prêmio ABC 2022 (abcine.org.br), evento anual promovido desde 2002, que tem o objetivo de apresentar ao mercado, a estudantes e trabalhadores do audiovisual novas tendências e novas tecnologias, e de gerar reflexão em torno de temas variados por meio de conferências, painéis e debates, que reúnem profissionais de diversas áreas do setor, do Brasil e do exterior, além de outras atividades.
A programação do evento, que neste ano volta a ser presencial, contará com diversas mesas de debates, como as tradicionais voltadas à direção de fotografia, educação, som, direção de arte e montagem, além do retorno da Exposição de Equipamentos e Serviços.
A Semana ABC é um evento histórico, que traz estudantes, pessoas do mercado, técnicos para discutir audiovisual e tecnologia. O prêmio ABC será entregue no último dia. Neste ano, o encontro, que não ocorria desde 2020, passa a ser presencial.
O encerramento da Semana & Prêmio ABC 2022 será no dia 28 de maio, com a entrega do Prêmio ABC aos profissionais de filmes feitos entre maio e dezembro de 2021, inscritos nas categorias direção de fotografia (ficção e documentário), direção de arte, montagem, equipe de som (ficção e documentário), fotografia curta-metragem, direção de arte, equipe de som em série de TV, fotografia de videoclipe, filme estudantil e filme publicitário. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Cinematografia, em parceria com a Cinemateca Brasileira.
Edição: Graça Adjuto

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Número de estupros de LGBTQIA+ cresceu 88% em 2021

Os crimes de estupro contra a população LGBTQIA+ cresceram 88,4% entre os anos de 2020 e 2021, revelou hoje (28) o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, documento elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em números absolutos, o registro dos estupros passou de 95 notificações em 2020 para 179 no ano passado. O número real de casos, no entanto, deve ser ainda maior porque foram computadas apenas as informações fornecidas pelas secretarias de Segurança Pública estaduais e pelas polícias.
O balanço, por exemplo, não computa dados de estados como São Paulo, Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que não forneceram ou não dispõe de informações detalhadas sobre o tema. Além disso, há que se considerar também a subnotificação dos casos já que muitas pessoas não registram a violência das quais foram vítimas.
Na contramão dos dados nacionais que revelaram queda no número de mortes intencionais, os assassinatos de pessoas LGBTQIA+ registraram crescimento de 7,2% no ano passado. Em 2020, o balanço computou 167 homicídios dolosos [intencionais] contra essa população. Em 2021, foram computadas 179 mortes. O número deve ser ainda maior já que diversos estados deixaram de divulgar essas informações.
Outro crime que também apresentou alta estatística foi a lesão corporal dolosa contra as pessoas LGBTQIA+, que passou de 1.271 notificações para 1.719, um crescimento de 35,2%.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral
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