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Cadastro Único ultrapassa a marca de 3,76 milhões de famílias identificadas como Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos

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O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ultrapassou, em abril, a marca de mais de 3,76 milhões de famílias pertencentes a Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE). É o maior número já registrado para esse público pelo instrumento responsável por identificar a população mais vulnerável do país e permitir a inclusão de famílias de baixa renda em benefícios sociais.

As famílias que fazem parte do Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos são as que enfrentam maiores dificuldades de inclusão social e as com menor patamar de renda. Ou seja, mesmo quando comparadas com as demais famílias do Cadastro Único, elas são as mais vulneráveis, e, por isso, demandam estratégias diferenciadas de cadastramento. São indígenas, quilombolas, agricultores familiares, pescadores artesanais, catadores de materiais recicláveis, dentre outros grupos urbanos ou rurais. 

O conceito de GPTE foi incluído no Decreto nº 11.016/2022 como: grupos, organizados ou não, identificados pelas características socioculturais, econômicas ou conjunturais particulares e que demandam estratégias diferenciadas de cadastramento.

Entre as 3,76 milhões de famílias de GPTE no Cadastro Único, o maior grupo é o dos agricultores familiares (2,22 milhões), seguido pelos pescadores artesanais (344,7 mil) e pelos quilombolas (246,3 mil).

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Mobilização e crescimento

Diversas ações de mobilização são realizadas para promover o cadastramento diferenciado desses grupos populacionais. A Busca Ativa é uma das principais, e envolve a parceria de outros órgãos. Também são realizadas ações nas comunidades, com o apoio das lideranças comunitárias, e junto aos estados e municípios, para sensibilizar gestores e técnicos sobre a importância do cadastramento diferenciado desse público.

Essas iniciativas têm se refletido nos números do Cadastro Único. Ao longo dos anos, a evolução foi gradativa, com importante atuação do Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania, a partir de capacitações e oficinas específicas, e dos estados e municípios para cadastrar e identificar corretamente esses grupos.

Em dezembro de 2011, por exemplo, havia apenas 239,2 mil famílias de GPTE registradas. Hoje, há 730 mil famílias cadastradas desses grupos a mais do que em dezembro de 2019, um crescimento de 24% mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia de covid-19.

Entre os diferentes grupos populacionais, o que registrou o maior crescimento de 2019 a 2022 foi o dos catadores de material reciclável (56%). Atrás deles vêm as famílias quilombolas (32%) e as pertencentes a comunidades de terreiro (28%).

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O Cadastro Único tem hoje o registro de mais de seis mil Comunidades Quilombolas em todo o país e é uma referência na identificação e caracterização dessa população. Em 2022, estão em processo de registro outras 28, pertencentes a municípios de sete estados: Maranhão, Bahia, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com informações do Ministério da Cidadania.

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Fonte: Brasil.gov

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AGRICULTURA

Feita 100% no Brasil, colheitadeira com inteligência artificial custa até R$ 2,8 milhões

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Foto: Divulgação

A Case IH anunciou o lançamento de uma nova linha de colheitadeiras com recursos de inteligência artificial. A Axial-Flow Serie 160 Automation será produzida na fábrica da companhia em Sorocaba (SP) e custará a partir de R$ 1,7 milhão.

A companhia anunciou que a Série 160 tem renovação de 60% do seu maquinário, com destaque para o Sistema Automation e a conectividade de fábrica. Por meio de recursos de machine learning e inteligência artificial, toda a operação foi reduzida a quatro modos de colheita que aumentam a produtividade na operação. Isso é possível por meio de 12 sensores que coletam dados do sistema industrial para então se autorregular, encontrando o ponto exato de trabalho para cada situação e controlando automaticamente 90% das operações. Isso representa até 1.800 intervenções diárias na máquina, durante a operação de colheita, número que o operador não seria capaz de realizar sozinho.

O sistema Automation já estava presente na maior linha de colheitadeiras da Case IH, a Série 250. “Trazer o Automation para a Série 160 é essencial para o nosso propósito de fornecer tecnologia de ponta e, consequentemente, alta produtividade, para todo o produtor que deseja se profissionalizar cada dia mais. Ela é a única da categoria com automação real”, enfatiza Christian Gonzalez, vice-presidente da Case IH para a América Latina.

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Em comparação com a série anterior, o novo modelo pode alcançar um aumento de 10% no rendimento operacional, além de economizar até 11% de combustível. A nova série 160 também conta com cabine que oferece ar-condicionado e sistema de som para o operador.

A nova linha de colheitadeiras será lançada com três modelos diferentes e a opção de tração 4×2 ou 4×4. Há também a opção com piloto automático. Os preços variam entre R$ 1,7 milhão e R$ 2,8 milhões já com a plataforma de corte.

MODELO FEITO NO BRASIL SERÁ EXPORTADO PARA DIVERSOS PAÍSES

Com investimento de R$ 100 milhões, a fábrica de Sorocaba recebeu melhorias para se tornar o Polo Mundial de Produção da linha de menor porte de colheitadeiras da companhia, que compõem as classes de 5 a 7.

“O investimento realizado foi tanto de infraestrutura, com um grande número de aplicações tecnológicas usando recursos de inteligência artificial e IoT na linha, como também para capacitação de mão-de-obra. São mais de 1.300 pessoas envolvidas no projeto apenas na manufatura e todos passaram por treinamentos”, comenta Eduardo Domingues, vice-presidente da Manufatura da CNH para a América Latina.

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Com o lançamento da nova linha, a expectativa da Case IH é de aumentar o volume de produção atual da fábrica de Sorocaba. “Nossa expectativa é que 50% será destinado para os Estados Unidos, além de países da Europa, Ásia e Pacífico. Mais do que exportar commodities, o Brasil estará exportando tecnologia desenvolvida aqui para todo o mundo”, finaliza o Gonzalez

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