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Efeitos do tarifaços

Agro de MT está preparado e não será afetado por guerra econômica dos EUA, diz Mauro Mendes

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Foto: Divulgação

O governador Mauro Mendes afirmou que a força do agronegócio mato-grossense irá superar qualquer adversidade que possa vir a acontecer em nível global, por conta da guerra econômica protagonizada pelos EUA.

Durante a abertura da feira agropecuária Norte Show, em Sinop, na noite desta segunda-feira (15/04), Mauro destacou que os produtores mato-grossenses sempre souberam superar desafios para se manter competitivos.

“Muita gente fica tentando imaginar a consequência disso para o Brasil e para Mato Grosso. Em um primeiro momento, podemos vender até mais para a China por conta desse conflito deles com os EUA. Eu acho que a maior resposta é falar sobre as nossas competências e as nossas capacidades de enfrentar os nossos desafios. E foi assim que Mato Grosso saiu de onde saiu e chegou onde está”, registrou.

O governador lembrou que Mato Grosso se tornou o maior produtor de alimentos do país, mesmo com várias dificuldades, como a distancia dos portos e uma grande malha rodoviária ainda não asfaltada.

“Não importa qual seja o desdobramento dessa crise global: nós aqui no estado de Mato Grosso estamos muito bem preparados para continuarmos sendo competitivos. Com dólar alto, dólar baixo, um pouco mais de chuva, um pouco menos de chuva, porque foi assim que durante algumas décadas nós enfrentamos todas essas adversidades”, frisou.

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De acordo com Mauro Mendes, além da capacidade dos produtores, o Governo de Mato Grosso também tem sido um grande parceiro para o fortalecimento do setor.

“Hoje tudo o que o produtor paga de Fethab [Fundo de Transporte e Habitação] está retornando em investimentos, e ainda aportamos mais recursos na infraestrutura. Vamos mais que dobrar a quantidade de asfalto até 2026. A BR-163, que era um pesadelo, está com mais de 100 quilômetros entregues e muitas frentes de obras em andamento. Temos a ferrovia, que no próximo ano já vai ter o primeiro trecho concluído. Mato Grosso hoje é um exemplo de Brasil que dá certo”, completou.

Também participaram do evento: o prefeito de Sinop, Roberto Dorner; os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetti; os deputados federais Nelson Barbudo e José Medeiros; os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Diego Guimarães e Adenilson Rocha; os secretários de Estado César Roveri (Segurança), David Moura (Cultura e Esporte) e Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico); o presidente do Conselho Administrativo da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos; o presidente da MT Par, Wener Santos; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fernando Tinoco; o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Gledson; o CEO da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa; o diretor da Politec, Jaime Trevisan; o presidente da Aprosoja, Lucas Beber; o presidente da Famato, Vilmondes Tomain; o presidente do Cipem, Ednei Blasius; além de outras lideranças do agro e prefeitos da região.

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Relatório do TCE revela R$ 4,7 bilhões em benefícios fiscais a empresas da Moratória da Soja em MT

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Foto: Divulgação

O relatório preliminar da auditoria sobre os incentivos fiscais, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), revela que entre 2019 e 2024 empresas signatárias da Moratória da Soja foram beneficiadas com R$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo relator do processo, conselheiro Antonio Joaquim, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29).

Segundo o levantamento, os valores correspondem a 28% do total de renúncias fiscais concedidas pelo Estado por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) no período, que somam R$ 16,6 bilhões. Entre as principais beneficiadas estão multinacionais do agronegócio, como Bunge, ADM, Cofco Internacional e Cargill.

O conselheiro informou que o relatório final da auditoria será concluído nesta semana e encaminhado às autoridades competentes. “Estamos falando de um valor bilionário de empresas que não estão merecendo esses incentivos. A lei do Prodeic é clara: é para diminuir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Precisamos dar transparência a essa questão”, afirmou.

Relatório preliminar foi apresentado pelo conselheiro-relator, Antonio Joaquim, na sessão ordinária desta terça-feira [Foto –Tony Ribeiro] 

Durante a sessão, Antonio Joaquim também citou decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais a empresas adeptas da Moratória da Soja. Dino reconsiderou parcialmente sua própria decisão liminar e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, a partir de 1º de janeiro de 2026.

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“Podemos considerar uma grande vitória nesta luta, que começou com o debate provocado por representantes das câmaras municipais e chegou ao Tribunal. Agora, o ministro autoriza o Estado a não dar incentivos fiscais, que se diga, são gastos que saem do orçamento”, completou o relator da auditoria.

Diante dos dados apresentados, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou o volume de recursos destinados às empresas. “A preço de R$ 300 milhões por hospital, só o que foi para a Bunge daria para construir cinco. Para a ADM, mais cinco. Cofco Internacional, dois. Cargill, mais dois. Fiagril, um. Em resumo, daria para construir 16 hospitais como o que o Governo entregou”, disse.

Além disso, Sérgio Ricardo reforçou que é preciso refletir sobre o retorno que esses empreendimentos vêm oferecendo ao estado. “O que a Bunge dá a Mato Grosso para receber R$ 1 bilhão? Ela precisa? Ela devolve para a sociedade? Essas empresas se fortalecem com esses incentivos e acabam afogando as demais. Esse assunto precisa ser tratado como política de Estado”, concluiu.

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