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ECONOMIA

Governo de São Paulo reduz imposto sobre a gasolina

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ECONOMIA

O governo de São Paulo anunciou hoje (27) a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis. O valor da tributação passou de 25% para 18%. A estimativa é que a medida provoque queda de R$ 4,4 bilhões na arrecadação do estado.

Segundo o governador Rodrigo Garcia, a diminuição do imposto pode provocar redução de R$ 0,48 no preço da gasolina ao consumidor. De acordo com ele, o preço médio no estado, atualmente, é de R$ 6,97 e poderá ficar em R$ 6,50, se houver o repasse integral da renúncia fiscal aos valores cobrados nas bombas.

O Procon de São Paulo deverá divulgar a composição do preço dos combustíveis no estado para incentivar os postos e distribuidoras a repassar o corte do imposto para os preços cobrados do consumidor final.

Lei federal

A redução das alíquotas do ICMS atende à Lei Complementar Federal 94, de 2022, aprovada na quarta-feira passada (15). Pelo texto, que foi sancionado pelo presidente da República, os valores máximos de imposto que podem ser cobrados sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos ficaram entre 17% e 18%. Esses itens passaram a ser considerados essenciais para fins de tributação.

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Educação e saúde

A redução das receitas provocará, segundo o governador, uma diminuição dos gastos em saúde, educação e tecnologia no estado. “A conta é muito simples: nós temos um orçamento vinculado de 30% [do ICMS] para educação, 12% para saúde”, detalhou sobre como o imposto é investido obrigatoriamente no estado. O ICMS financia ainda as universidades estaduais e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp).

De acordo com Garcia, a redução nas alíquotas provocará cortes proporcionais no orçamento dessas áreas. “Quando você reduz o ICMS, que estamos estimando em mais de R$ 4 bilhões só em relação à gasolina, você tira R$ 1,2 bilhão da educação, R$ 600 milhões da saúde, e assim sucessivamente”, destacou.

O presidente Jair Bolsonaro, ao sancionar a lei federal, vetou o artigo que previa aos estados a compensação, pela União, das perdas de receitas provocadas pela nova legislação.

Edição: Graça Adjuto

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ECONOMIA

Mato Grosso registra mais de 86 mil novos negócios em 2023

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Foto: Reprodução

No decorrer de 2023, Mato Grosso registrou 86.792 novas empresas, conforme o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. O crescimento (7,6%) representou o maior avanço na região Centro-Oeste, seguido do estado do Goiás (3,7%). Distrito Federal e Mato Grosso do Sul apresentaram quedas, de -0,3% e -0,4%.

No ranking nacional de criação de empresas em 2023, Mato Grosso ocupou a 11ª posição. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideraram a lista, representando a região Sudeste.

Os dados anuais do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian também apontam a criação de 3,9 milhões de novos empreendimentos no em 2023, marcando um crescimento de 1,0% em relação a 2022. O setor de ‘Serviços de Alimentação’ liderou as aberturas de empresas, com um aumento de 6,8%.

Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, atribui o crescimento do setor de serviços de alimentação à crescente demanda por comida pronta, ao aumento da utilização de aplicativos de entrega, aos baixos custos iniciais para abertura de negócios e à vasta gama de possibilidades criativas. Ele ressalta que o Brasil oferece um ambiente propício para a inovação e o empreendedorismo.

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Em termos de segmentos, os “Serviços” lideraram a criação de empresas em 2023, seguidos pelo “Comércio” e pela Indústria. A categoria “Demais”, que engloba segmentos primário, financeiro e terceiro setor, também contribuiu para o crescimento, ainda que em menor escala.

Quanto à formalização dos negócios em 2023, os Microempreendedores Individuais (MEIs) foram a escolha predominante, seguidos pelas Sociedades Limitadas, representando 20,4% do total.

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