MATO GROSSO
Sem margem…
Conversa de Bastidor

Conduzindo a coletiva de imprensa para apresentar os primeiros resultados do programa ‘Tolerância Zero’ que completou 120 dias desde que foi lançado e vendendo números de forma generalizada, o governador Mauro Mendes (UB), avisou antes de concluir a apresentação dos resultados, feita por ele mesmo e pelos secretários, de Segurança Pública, César Roveri, de Justiça, Victor Hugo Teixeira, além dos comandantes e diretores de todas as forças que envolvem o aparato policial e técnico, de que iria se ausentar para atender uma agenda de uma pessoa que estava com o voo agendado, e portanto, não poderia perder o mesmo.
…PARA DÚVIDAS
A ausência do chefe do Executivo, foi interpretada por alguns dos presentes como pretexto para não ser inquirido pela imprensa sobre as últimas críticas postada em vídeos pela deputada Janaina Riva que apontou ter o governador Mauro Mendes acionado o Supremo Tribunal Federal para expropriar, ou seja, tomar as propriedades dos seus legítimos donos, sob alegação deles terem cometidos crimes ambientais como desmatamento. Resta saber que iria avaliar se os proprietários teriam ou não cometidos os crimes.
COMPARTILHANDO
Aliás a postagem no Instagram da deputada Janaina Riva está a cada dia obtendo mais e mais acesso e para os que entendem, a resposta dela não foi agressiva, foi verdadeira e acertou precisamente.
GENERALIZADO
Mas voltando a questão da segurança pública e o endurecimento do governo Mauro Mendes na questão da segurança pública, estaria vindo de pesquisas de avaliação que apontam estar a gestão com alta rejeição quando o assunto é segurança pública. Mesmo com números que apontam para a redução da criminalidade, quando se estratifica os números apresentado por municípios ou por grupos de 100 mil pessoas, algumas cidades estão em patamares mundiais de criminalidade e em casos de homicídios. Que o diga, Sorriso, Capital do Agronegócio e a quarta cidade mais violenta do Brasil, segundo dados oficiais de 2024.
TODOS REDUZIRAM
Para não ficar feio para o Chefe do Poder Executivo de Mato Grosso e os responsáveis pela Segurança Pública, até mesmo os números nacionais, levando-se em conta o Brasil como um todo, também demonstram uma redução na criminalidade. Agora não se pode comparar estes números com outros países, pois aí a situação seria para lá de grotesca, principalmente no número de homicídios, feminicídios e até mesmo de simples roubos. Basta ver o tanto de celular roubado em todo o Brasil. Em tempo. Estudos mostram que os celulares são hoje os maiores propagadores do crime organizado como um todo que os utilizam para potencializar sua atuação. Nos números do Estado ficou patente que em 120 dias
MATEMÁTICA FURADA
O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso escolheu o juiz Jones Gattass como novo membro da Corte na função de desembargador. O difícil é explicar para a população como que Gattass foi o escolhido com menos votos do que o outro juiz que concorria a mesma vaga, Agamenon de Alcantara Júnior. Fazer o que? Coisas das Leis e do Brasil que nem em uma escolha para tão nobre missão consegue fazer direito. Mesmo Jones Gattass tendo uma carreira até este momento irretocável, não se justifica uma escolha com menos votos.

Conversa de Bastidor
Antecipação do processo eleitoral de 2026 causa dúvidas quanto ao futuro do governador Mauro Mendes

A proximidade de um fim de uma gestão de um governador de Estado, acaba gerando especulações e insinuações que guardam um certo tom de veracidade, até pelo fato de a mesma não acontecer isolada, ou seja, serão eleitos ou reeleitos o presidente da República e seu vice, 27 governadores e seus vices, 513 ou 527 deputados federais se for aprovado o aumento no número de representantes da Câmara Federal, 54 Senadores (em 2026 abrem-se 2/3 das 81 vagas no Senado da República e 1.059 deputados estaduais.
A Coluna Esplanada (www.colunaesplanada.com.br) que circula principalmente em Brasília, mas tem parceiros nos grandes centros, trouxe a notícia de que o governador Mauro Mendes (União Brasil) teria comunicado aos mais próximos, no
Resort Malai Manso, uma mega estrutura turística do empresário e mentor político do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, para comunicar que decidiu completar em sua integralidade o seu segundo mandato de chefe do Poder Executivo.
Apesar da notícia vincular a decisão do governador Mauro Mendes a um possível temor na disputa de uma das duas vagas para o Senado da República em 2026, por causa da deputada Janaina Riva (MDB) que estaria liderando a disputa, segundo pesquisa de intenção de votos, está não seria a única motivação e nem a principal, já que o governador passa por problemas administrativos em Mato Grosso, além da falta de prazo para a conclusão das principais obras de sua gestão e também o fato do seu candidato pessoal, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), não estar conseguindo agregar apoios que são fundamentais em uma empreitada como a disputa para o Governo de Mato Grosso.
Estes seriam apenas alguns dos indícios de que o chefe do Poder Executivo Mato-grossense pode abrir mão uma eventual disputa e concluir seu segundo mandato, até mesmo porque em sua carreira política, Mauro Mendes, quando prefeito de
Cuiabá (2013/2016) e com amplas chances de um processo de reeleição na Capital do Estado, praticamente garantido, como o de agora para o Senado, desistiu e deixou uma considerável parte de seu grupo político perdido e sem padrinho.
O efeito Mauro Mendes, então filiado ao PSB em 2016, foi tão improvável que o eleito para o suceder foi Emanuel Pinheiro (MDB), que sequer era cogitado como possível candidato.
Mauro Mendes acabou trabalhando e ajudando a eleição de Emanuel Pinheiro que havia sido coordenador de sua campanha eleitoral em 2012, quando se sagrou vencedor.
Antes disto, Mauro Mendes então empresário com pouca participação político-partidária, amargaria duas derrotas, uma em 2008 também para a Prefeitura de Cuiabá, na qual se sagrou vencedor o então prefeito e candidato a reeleição, o hoje deputado estadual Wilson Santos (PSD) e outra em 2010 para o Governo do Estado quando disputou contra o então governador do Estado e candidato a reeleição, Silval Barbosa (MDB) que era vice-governador até março de 2010 e assumiu a chefia do Governo do Estado com a desincompatibilização do governador por dois mandatos, Blairo Maggi.
Aliás, Mauro Mendes em 2012 quando se sagrou vencedor das eleições municipais recebeu o apoio do então prefeito Chico Galindo (PTB), que foi eleito vice-prefeito de Wilson Santos (PSDB) em 2008. Com pouco mais de um ano do seu segundo mandato como prefeito da Capital, Wilson Santos se desincompatibilizou em 2010 para disputar o Governo do Estado, sendo juntamente com Mauro Mendes (PSB) e Marco Magno (PSOL), derrotados por Silval Barbosa que somou mais votos que os seus três oponentes juntos.
Certo mesmo é que Mauro Mendes, completando seu mandato à frente Palácio Paiaguás, sede do Governo do Estado, ainda é o fiel da balança na disputa, mas os prazos estão correndo mais do que o normal e a antecipação das eleições se tornou uma rotina desde o final da década de 90, quando em Mato Grosso sabia qual seria o futuro Chefe do Executivo Estadual, diante da falta de nomes que despontassem como líderes.
Mauro Mendes como governador por um lado e se determinado pode ajudar e contribuir em muito para a eleição do seu sucessor, mas por outro lado, também pode enfraquece naturalmente a candidatura do seu ainda vice-governador, Otaviano Pivetta, já que no mundo político o acordo de agora tem que ser cumprido no futuro.
Essa realidade também não se pode dar como 100% certa, já que a polarização das últimas disputas eleitorais, entre esquerda e extrema direita criou nichos e fez surgir novas lideranças que ainda dependem de tempo e de experiência para se credenciarem a uma disputa majoritária como o Governo do Estado ou até mesmo as duas vagas de senador da República que naturalmente tem os nomes dos atuais senadores Jayme Campos (UB) e Carlos Fávaro (PSD) como candidatos naturais.
A necessidade de composições e de entendimentos é que irão nortear as futuras disputas, então aqueles que tiverem maior capilaridade e capacidade para aglutinar força política podem sair fortalecidos neste início de processo eleitoral, mas necessitam resguardar suas posições e disposições para não incorrerem nos erros cometidos nas eleições municipais de 2024 nas principais cidades, Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, os três maiores colégios eleitorais, aonde os mais fortes candidatos foram derrotados nas urnas, sem esquecer que boa parte desta derrota teria sido em decorrência de “fogo amigo” ou na melhor da explicação, por traição mesmo.
A decisão do governador Mauro Mendes que será ainda por um bom e considerável tempo maturada também dependerá do desempenho dos prefeitos destas cidades, pois os erros cometidos por eles, neste início de gestão, pode e vai influenciar nas eleições de 2026, que tem chances de não repetir os mesmos efeitos ocorridos em 2024, já que os derrotados eram candidatos do próprio chefe do Poder Executivo estadual até antes dos resultados das urnas serem conhecidos, após, o próprio Mauro Mendes negou que a derrota de seus candidatos teria uma parcela de sua responsabilidade como o famoso bordão político: “Eu não fui candidato. Meu nome não estava na urna eletrônica”! Será?
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