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ESTUDO

Diagnóstico da Agropecuária de Cuiabá aponta necessidade de assistência a produtores

O diagnóstico é resultado de uma pesquisa feita nas propriedades rurais do município em um ano

Publicado em

AGRONEGÓCIO

Reprodução
Visando o desenvolvimento do setor agropecuário na zona rural de Cuiabá, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e a prefeitura de Cuiabá divulgaram nesta quarta-feira (25) o projeto “Diagnóstico da Agropecuária de Cuiabá”. A publicação irá subsidiar a elaboração de políticas públicas para o setor produtivo rural na região.

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O diagnóstico é resultado de uma pesquisa feita nas propriedades rurais do município ao longo do segundo semestre de 2021 e início de 2022. Foram identificados fatores como: a realidade dos moradores e produtores rurais, perfil e condição social, qualidade de vida no meio rural, acesso à informação, estrutura produtiva das propriedades e os tipos de culturas produzidas nas propriedades rurais da região.

“Esse trabalho reúne informações sobre os produtores e moradores da zona rural cuiabana e norteará a elaboração de futuras políticas públicas no município. Além disso, todos os demais agentes do agronegócio poderão se estruturar para fornecer, de maneira assertiva, serviços para essa parcela da população mato-grossense”, explica o superintendente do Imea, Cleiton Gauer.

As informações foram levantadas nos sete distritos que compõem a zona rural: Aricá (19 comunidades), Sucuri (2 comunidades), Guia (13 comunidades), Sede (4 comunidades), Aguaçu (14 comunidades), Coxipó do Ouro (2 comunidades) e Pequizeiro (1 comunidade).

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Conforme o coordenador do projeto, Emanuel Salgado, o estudo identificou que as atividades agropecuárias mais trabalhadas na zona rural do município são: aves (54,4%), frutas, legumes e verduras (30,4%), suínos (28,3%), bovinos de leite (18,8%) e de corte (13,4%), peixes (10%) e mel (1,2%).

“Grande parte do que é produzido na região é para consumo próprio. As estruturas são pouco tecnificadas ainda e pouco intensivas. Isso significa que grande parte da produção agropecuária do município se enquadra no perfil de agricultura familiar de subsistência”, afirma o coordenador.

Segundo a coordenadora de Inteligência de Mercado do Imea, Monique Kempa, a curto prazo a pesquisa identificou que os principais desafios dos moradores e produtores estão relacionados à falta de canais de comercialização, o que faz com que grande parte da produção seja consumida na forma de subsistência. Além disso, por se tratar de uma estrutura familiar, foi verificado que os produtores dispõem de pouca capacidade de investimento para implementar e aumentar a produção.

Infraestrutura – Somente 20% das propriedades rurais do município possuem algum tipo de estrutura (galpão) relacionada ao armazenamento de insumos e produção, o que faz com que os produtores tenham que fazer suas compras de forma parcial, diminuindo a capacidade de negociação ao comprar insumos. A falta de estrutura leva os produtores a comercializarem seus produtos o mais rápido possível, reduzindo a possibilidade de vendê-los com o melhor preço.

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Atualmente, 84,2% da amostra não vive exclusivamente da exploração econômica de suas terras e, além disso, do total dos entrevistados, 39,5% são aposentados e utilizam o tempo livre para se dedicar a outras atividades fora da propriedade, ou mantém a propriedade rural para recreação e não utilizam para fins comerciais na produção agropecuária.

Foi observado também, a longo prazo, que a maior ameaça para a zona rural é o envelhecimento da população, que pode levar à redução do número de produtores e impactar a produção rural do município. Segundo o levantamento, aproximadamente 60% das pessoas têm acima dos 55 anos.

“Estamos conhecendo pela primeira vez o perfil da área rural de Cuiabá. O perfil do homem do campo, da mulher do campo, do desenvolvimento econômico, de uma política pública que não existe na área rural. Para começarmos a criar, a construir essas políticas públicas, temos que saber qual é a área rural que nós temos em Cuiabá, qual o perfil do produtor e a vocação econômica da nossa região”, declarou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.

O estudo foi solicitado pela Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico do município. O secretário Francisco Antônio Vuolo destacou que o diagnóstico será importante para nortear o programa Agro da Gente. “Os dados vão corrigir alguns pontos do programa e fortalecer outros. A partir de ações como essa, poderemos trabalhar a curto, médio e a logo prazo um planejamento adequado”.

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AGRICULTURA

Feita 100% no Brasil, colheitadeira com inteligência artificial custa até R$ 2,8 milhões

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Foto: Divulgação

A Case IH anunciou o lançamento de uma nova linha de colheitadeiras com recursos de inteligência artificial. A Axial-Flow Serie 160 Automation será produzida na fábrica da companhia em Sorocaba (SP) e custará a partir de R$ 1,7 milhão.

A companhia anunciou que a Série 160 tem renovação de 60% do seu maquinário, com destaque para o Sistema Automation e a conectividade de fábrica. Por meio de recursos de machine learning e inteligência artificial, toda a operação foi reduzida a quatro modos de colheita que aumentam a produtividade na operação. Isso é possível por meio de 12 sensores que coletam dados do sistema industrial para então se autorregular, encontrando o ponto exato de trabalho para cada situação e controlando automaticamente 90% das operações. Isso representa até 1.800 intervenções diárias na máquina, durante a operação de colheita, número que o operador não seria capaz de realizar sozinho.

O sistema Automation já estava presente na maior linha de colheitadeiras da Case IH, a Série 250. “Trazer o Automation para a Série 160 é essencial para o nosso propósito de fornecer tecnologia de ponta e, consequentemente, alta produtividade, para todo o produtor que deseja se profissionalizar cada dia mais. Ela é a única da categoria com automação real”, enfatiza Christian Gonzalez, vice-presidente da Case IH para a América Latina.

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Em comparação com a série anterior, o novo modelo pode alcançar um aumento de 10% no rendimento operacional, além de economizar até 11% de combustível. A nova série 160 também conta com cabine que oferece ar-condicionado e sistema de som para o operador.

A nova linha de colheitadeiras será lançada com três modelos diferentes e a opção de tração 4×2 ou 4×4. Há também a opção com piloto automático. Os preços variam entre R$ 1,7 milhão e R$ 2,8 milhões já com a plataforma de corte.

MODELO FEITO NO BRASIL SERÁ EXPORTADO PARA DIVERSOS PAÍSES

Com investimento de R$ 100 milhões, a fábrica de Sorocaba recebeu melhorias para se tornar o Polo Mundial de Produção da linha de menor porte de colheitadeiras da companhia, que compõem as classes de 5 a 7.

“O investimento realizado foi tanto de infraestrutura, com um grande número de aplicações tecnológicas usando recursos de inteligência artificial e IoT na linha, como também para capacitação de mão-de-obra. São mais de 1.300 pessoas envolvidas no projeto apenas na manufatura e todos passaram por treinamentos”, comenta Eduardo Domingues, vice-presidente da Manufatura da CNH para a América Latina.

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Com o lançamento da nova linha, a expectativa da Case IH é de aumentar o volume de produção atual da fábrica de Sorocaba. “Nossa expectativa é que 50% será destinado para os Estados Unidos, além de países da Europa, Ásia e Pacífico. Mais do que exportar commodities, o Brasil estará exportando tecnologia desenvolvida aqui para todo o mundo”, finaliza o Gonzalez

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