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Defasagem

Déficit de armazenagem em Mato Grosso passa de 50 milhões de toneladas

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AGRONEGÓCIO

Foto: Divulgação

O déficit de armazenagem em Mato Grosso voltou ao centro das discussões do setor neste período de entressafra. Levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) indicam que a capacidade estática instalada no estado é de 53,4 milhões de toneladas, frente a uma necessidade superior a 106 milhões. O descompasso deixa um buraco de mais de 52 milhões de toneladas, obrigando parte expressiva da produção a ser guardada em estruturas improvisadas.

A defasagem ocorre justamente no maior estado produtor de grãos do país, onde a colheita é concentrada em poucos meses. O acúmulo de caminhões nas filas, a entrega forçada para tradings e o uso crescente de silo bolsa viraram rotina para pequenos, médios e grandes produtores. Na prática, a falta de espaço para estocar reduz a autonomia comercial do agricultor, que muitas vezes é pressionado a vender a preços mais baixos para liberar a produção.

Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA) e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro-MT), Isan Rezende, o problema poderia ser minimizado com mais investimentos em silos nas propriedades, mas o custo alto e o crédito caro travam a expansão. Estimativas do setor apontam juros entre 12% e 15% ao ano, prazos curtos e exigências rígidas. Nessas condições, a construção de armazéns próprios se torna inviável para a maioria dos produtores.

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AGRONEGÓCIO

Empaer prorroga consulta pública e amplia participação no Plano Estratégico 2026-2033

Instrumento definirá diretrizes da agricultura familiar mato-grossense pelos próximos oito anos

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Foto: Assessoria

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) prorrogou até o próximo dia 20 de outubro a consulta pública que vai embasar a construção do Plano Estratégico 2026-2033, documento que definirá as políticas e prioridades da instituição para os próximos oito anos. A iniciativa busca garantir a participação direta de produtores, técnicos extensionistas, gestores municipais e parceiros institucionais na definição das ações que irão fortalecer a agricultura de pequena escala em Mato Grosso.

Para participar, basta acessar o site da Empaer e clicar no banner disponível na página inicial, que direciona ao formulário digital. “Esta é a chance de manifestação de todos que desejam contribuir com a construção de políticas públicas ou com a forma como a gestão da Empaer acontece. Cada sugestão é essencial para aperfeiçoar nosso trabalho no campo”, explica a chefe do Departamento de Desenvolvimento de Cadeias de Valor da Empaer, Luma Prados.

A elaboração do Plano Estratégico conta com o apoio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que capacita e orienta a equipe técnica da Empaer para garantir a conformidade do documento com as normativas estaduais. O conteúdo resultante da consulta pública também servirá de base para a formulação do Plano Plurianual (PPA) e do Plano de Trabalho Anual (PTA) da empresa. “O Plano Estratégico é o principal instrumento norteador das diretrizes da Empaer, pois define os eixos e áreas prioritárias de atuação, refletindo diretamente no PPA e na PTA”, destaca o diretor técnico em exercício de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e chefe do Departamento de Crédito e Políticas Públicas, Dionei Ribeiro.

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De acordo com o diretor-presidente da Empaer, Suelme Evangelista, o processo de escuta pública reforça o caráter democrático e transparente da gestão. “Queremos que a Empaer continue sendo uma empresa que ouve, que constrói junto com os produtores e os municípios. O Plano Estratégico é um pacto entre Estado e sociedade para orientar as ações que realmente mudam a vida de quem vive da terra”, destaca.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andréia Fujioka, ressalta que o fortalecimento institucional da Empaer é peça-chave para a consolidação das políticas públicas voltadas à agricultura de pequena escala. “A Empaer é o braço técnico do Governo do Estado no campo. É por meio dela que o conhecimento, a assistência e a pesquisa chegam ao produtor. Por isso, ouvir a sociedade nesse processo é garantir que o plano de trabalho dos próximos anos tenha como foco as reais demandas do território”, destaca Fujioka.

A construção do Plano Estratégico é conduzida por um grupo de trabalho formado em parceria com a Seplag, com participação das diretorias da Empaer de Pesquisa e Fomento, Assistência Técnica e Extensão Rural e Gestão Sistêmica, além da Presidência.

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